Inadimplência das empresas sobe 4,4% em janeiro, diz Serasa
Se comparado com janeiro de 2011, a alta é ainda mais expressiva, com elevação de 26,7% no número de empresas devedoras
Da Redação
Publicado em 27 de fevereiro de 2012 às 11h31.
São Paulo - A inadimplência das empresas brasileiras subiu 4,4% em janeiro deste ano ante dezembro, segundo dados da empresa de consultoria Serasa Experian. Se comparado com primeiro mês de 2011, a alta é mais expressiva, com elevação de 26,7% no número de empresas devedoras.
Dos quatro itens que compõem o indicador, apenas os cheques sem fundos apresentaram retração, com queda de 16,2% de um mês para o outro. A maior alta foi encontrada nos protestos, que tiveram um aumento de 26,3%. Dívidas não bancárias, entre as quais com financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços, subiram 4,7%. Débitos com bancos registraram alta de 0,7%.
O valor médio das dívidas subiu em todos os itens na comparação com janeiro de 2011. Os títulos protestados ficaram, em média, em R$ 1.823,77, valor 14,7% maior do que no ano anterior. As dívidas com bancos tiveram média de R$ 5.217,80, o que representa uma elevação de 9,1%. Cheques sem fundos e dívidas não bancárias tiveram valor médio de R$ 2.143,38 e R$ 803,66, altas de 8,4% e 2% respectivamente.
De acordo com os economistas da Serasa, os juros ainda elevados, que encarecem o capital de giro, os empréstimos que muitas empresas fizeram para pagamento do décimo terceiro salário, e o fraco desempenho das vendas no Natal e no início do ano dificultaram as finanças corporativas. Alguns setores registraram aumento dos estoques em decorrência das vendas baixas, o que também impactou negativamente o caixa das empresas.
São Paulo - A inadimplência das empresas brasileiras subiu 4,4% em janeiro deste ano ante dezembro, segundo dados da empresa de consultoria Serasa Experian. Se comparado com primeiro mês de 2011, a alta é mais expressiva, com elevação de 26,7% no número de empresas devedoras.
Dos quatro itens que compõem o indicador, apenas os cheques sem fundos apresentaram retração, com queda de 16,2% de um mês para o outro. A maior alta foi encontrada nos protestos, que tiveram um aumento de 26,3%. Dívidas não bancárias, entre as quais com financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços, subiram 4,7%. Débitos com bancos registraram alta de 0,7%.
O valor médio das dívidas subiu em todos os itens na comparação com janeiro de 2011. Os títulos protestados ficaram, em média, em R$ 1.823,77, valor 14,7% maior do que no ano anterior. As dívidas com bancos tiveram média de R$ 5.217,80, o que representa uma elevação de 9,1%. Cheques sem fundos e dívidas não bancárias tiveram valor médio de R$ 2.143,38 e R$ 803,66, altas de 8,4% e 2% respectivamente.
De acordo com os economistas da Serasa, os juros ainda elevados, que encarecem o capital de giro, os empréstimos que muitas empresas fizeram para pagamento do décimo terceiro salário, e o fraco desempenho das vendas no Natal e no início do ano dificultaram as finanças corporativas. Alguns setores registraram aumento dos estoques em decorrência das vendas baixas, o que também impactou negativamente o caixa das empresas.