Inadimplência das empresas fecha 2012 com alta de 10,4%
Já na comparação de dezembro com novembro do ano passado, houve queda de 4,9% na inadimplência dos negócios
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.
São Paulo - O Indicador de Inadimplência das Empresas, divulgado nesta quinta-feira pela Serasa Experian , subiu 10,4% em 2012 ante 2011. Já na comparação de dezembro com novembro do ano passado, houve queda de 4,9% na inadimplência dos negócios.
Na relação entre dezembro de 2012 com o mesmo mês de 2011, o recuo foi de 0,7%.
Em nota, os economistas da Serasa Experian disseram que a alta na inadimplência das empresas em 2012 decorre da maior inadimplência do consumidor, que afeta as contas a receber das empresas.
Para eles, o avanço da inadimplência também é reflexo da menor capacidade de geração de receitas, em um cenário de baixa atividade, "além das dificuldades em honrar financiamentos tomados para a expansão do negócio e para pagar fornecedores responsáveis pela reposição de estoques".
Os economistas alegam ainda que a inflação, que elevou vários custos, também pesou para as empresas na gestão do caixa no ano passado.
Em 2012, as dívidas não bancárias - cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços, como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água - registraram um valor médio de R$ 760,96, alta de 2,3% ante 2011.
Já as dívidas com bancos tiveram em 2012 um valor médio de R$ 5.250,10, avanço de 1,6% sobre o ano anterior. Quanto aos títulos protestados, o valor médio verificado foi de R$ 1.954,82, alta de 8,4% na mesma base de comparação.
Os cheques sem fundos registraram um valor médio de R$ 2.347,49, avanço de 12,3%.
São Paulo - O Indicador de Inadimplência das Empresas, divulgado nesta quinta-feira pela Serasa Experian , subiu 10,4% em 2012 ante 2011. Já na comparação de dezembro com novembro do ano passado, houve queda de 4,9% na inadimplência dos negócios.
Na relação entre dezembro de 2012 com o mesmo mês de 2011, o recuo foi de 0,7%.
Em nota, os economistas da Serasa Experian disseram que a alta na inadimplência das empresas em 2012 decorre da maior inadimplência do consumidor, que afeta as contas a receber das empresas.
Para eles, o avanço da inadimplência também é reflexo da menor capacidade de geração de receitas, em um cenário de baixa atividade, "além das dificuldades em honrar financiamentos tomados para a expansão do negócio e para pagar fornecedores responsáveis pela reposição de estoques".
Os economistas alegam ainda que a inflação, que elevou vários custos, também pesou para as empresas na gestão do caixa no ano passado.
Em 2012, as dívidas não bancárias - cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços, como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água - registraram um valor médio de R$ 760,96, alta de 2,3% ante 2011.
Já as dívidas com bancos tiveram em 2012 um valor médio de R$ 5.250,10, avanço de 1,6% sobre o ano anterior. Quanto aos títulos protestados, o valor médio verificado foi de R$ 1.954,82, alta de 8,4% na mesma base de comparação.
Os cheques sem fundos registraram um valor médio de R$ 2.347,49, avanço de 12,3%.