Economia

Inadimplência cresce 14,2% em 1 ano, mas cai em outubro

Situação da inadimplência teve ligeira melhora na virada de setembro para outubro, mas o índice acumula alta de 14,2% desde outubro de 2013


	Dívidas: queda foi influenciada pelas dívidas não bancárias
 (Getty Images)

Dívidas: queda foi influenciada pelas dívidas não bancárias (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2014 às 09h29.

São Paulo - A situação de inadimplência no país teve ligeira melhora na virada de setembro para outubro com um recuo de 1%, segundo o Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor .

Na comparação, no entanto, com outubro do ano passado, os pagamentos em atraso há mais de 90 dias cresceram 14,2% em outubro de 2014 e desde o começo do ano houve alta de 5,1%.

Os economistas da Serasa Experian observam que os efeitos de uma economia mais adversa neste ano em relação a 2013 com juros altos e inflação elevada têm mantido o crescimento da taxa e o que justifica esse recuo em outubro sobre o mês anterior é a “a maior cautela dos consumidores nos últimos meses em assumir novos endividamentos, priorizando a quitação de dívidas”.

A queda foi influenciada pelas dívidas não bancárias (junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) que apresentaram variação negativa de 3,7%.

Nas demais modalidades de endividamento ocorreram altas: bancos (0,5%); títulos protestados (10,4%); e cheques sem fundos (4,3%) .

Apesar de ter crescido a inadimplência com os bancos, o valor médio caiu 4,7% no período de janeiro a outubro, atingindo R$ 1.262,80.

Em referência às dívidas não bancárias, o valor subiu 15,7%, passando de R$ 315,22 para R$ 364,79.

No caso dos cheques sem fundos, houve acréscimo de 5,9%, ao alcançar R$ 1,741,94; e o valor dos títulos protestados ficaram 3,1% acima dos dez primeiros meses de 2013, com R$ 1.399,15.

Acompanhe tudo sobre:Dívidas pessoaisEmpresasempresas-de-tecnologiaExperianInadimplênciaSerasa Experian

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor