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Inadimplência atinge 19,1%, o menor índice desde 2010

Segundo a CNC, uma das explicações para a queda é a redução, em relação ao ano passado, do número de famílias que contraíram dívidas

Mulher fazendo compras: já em setembro, o percentual de inadimplentes nas famílias com renda superior a dez salários mínimos subiu (Chris Hondros/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2012 às 12h18.

Rio de Janeiro – O percentual de famílias inadimplentes, ou seja, que têm contas ou dívidas em atraso, caiu entre agosto e setembro deste ano, chegando a 19,1%. É o menor nível da série histórica iniciada em janeiro de 2010. O dado é da Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, divulgada hoje (17) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Em agosto deste ano, o percentual era 21,3% e, em setembro do ano passado, de 24,3%. O total de famílias sem condições de pagar as contas ou dívidas atrasadas foi de 7,1% de setembro, o mesmo registrado em agosto.

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Segundo a economista Marianne Hanson, da CNC, uma das explicações para a queda da inadimplência é a redução, em relação ao ano passado, do número de famílias que contraíram dívidas com o cheque pré-datado, cartões de crédito, carnês de lojas, empréstimos e prestações de carro e seguros.

“As famílias reduziram seu endividamento tanto pela oferta, que está mais seletiva, quanto por uma cautela maior dessas famílias, que passaram por esse período de alto endividamento. E há também a questão da renda que continua crescendo, com um mercado de trabalho aquecido”, disse Hanson.

O nível de inadimplência caiu entre as famílias com renda inferior a dez salários mínimos, de 23,7% em agosto para 21% em setembro. O percentual de inadimplentes nas famílias com renda superior a dez salários mínimos subiu de 10,9% para 11,4%.

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