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Imposição de cotas ao aço exportado aos EUA é injustificável, diz governo

Nota conjunta dos ministérios de Relações Exteriores e de Indústria, Comércio Exterior e Serviços ressaltou que o país segue aberto a construir soluções

Aço: exportações brasileiras de aço para os EUA ficarão sujeitas a cotas, baseadas na média do período 2015-17 (Sean Gallup/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 1 de junho de 2018 às 21h09.

São Paulo - O governo brasileiro reforçou nesta sexta-feira considerar injustificável a imposição de restrições às suas exportações de aço e alumínio para os Estados Unidos .

Na quarta-feira, o governo do presidente Donald Trump oficializou a imposição de restrições às importações de aço e alumínio com efeitos sobre vários países, incluindo o Brasil, que entraram em vigor nesta sexta-feira.

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As medidas definem que as exportações brasileiras de aço para os EUA ficarão sujeitas a cotas, baseadas na média do período 2015-17. A cota para o aço semi-acabado equivalerá a 100 por cento dessa média, enquanto para aços longos, planos, inoxidáveis, e tubos a quota será de 70 por cento da média.

Já as exportações de alumínio estarão sujeitas a sobretaxa de 10 por cento adicionais às tarifas de importação em vigor.

O governo brasileiro afirmou que as restrições não se justificam "e segue aberto a construir soluções que melhor atendam às expectativas e necessidades de ambos os setores de aço e alumínio no Brasil e nos Estados Unidos, reservando seus direitos nos âmbitos bilateral e multilateral", afirmaram em nota conjunta os ministérios de Relações Exteriores e o de Indústria, Comércio Exterior e Serviços.

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