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Importação de diesel dobrará até 2014, diz Petrobras

Atualmente, a importação do combustível usado em veículos pesados, como caminhões, está entre 150 mil e 160 mil barris por dia

Preço da gasolina é visto em posto de combustível na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro (Ricardo Moraes/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2012 às 16h29.

Rio de Janeiro  - A importação de diesel vai dobrar até 2014 em relação aos níveis atuais e depois cair, com a entrada em operação de novas refinarias, disse nesta quarta-feira um diretor da Petrobras .

Atualmente, a importação do combustível usado em veículos pesados, como caminhões, está entre 150 mil e 160 mil barris por dia (bpd) e deverá passar para entre 280 mil e 300 mil bpd em 2014, afirmou José Carlos Cosenza, diretor de Abastecimento da estatal.

Falando a jornalistas, para detalhar o plano de investimentos da empresa para o período 2012-2016, Cosenza ressaltou que a importação de diesel cairá para entre 90 mil e 100 mil bpd, a partir da entrada em funcionamento de novas refinarias.

Em relação à gasolina, também haverá crescimento de compras no exterior.

Enquanto as importações somam 70 mil a 80 mil bpd atualmente, elas deverão subir para 90 mil bpd entre 2014 e 2016.

O diesel responde por quase um terço da receita da Petrobras, o que indica que as importações do derivado continuarão tendo impacto no balanço da estatal, caso não seja reduzida a defasagem nos preços internos em relação aos internacionais.

A estatal registrou prejuízo de 1,34 bilhão de reais no segundo trimestre de 2012, em parte devido às compras de combustíveis no exterior.

Mais cedo, um representante do Ministério de Minas e Energia havia calculado que a importação brasileira de gasolina entre 2015 e 2020 poderá custar 58 bilhões de reais, caso não haja aumento na oferta do combustível.

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Falando a jornalistas, para detalhar o plano de investimentos da empresa para o período 2012-2016, Cosenza ressaltou que a importação de diesel cairá para entre 90 mil e 100 mil bpd, a partir da entrada em funcionamento de novas refinarias.

Em relação à gasolina, também haverá crescimento de compras no exterior.

Enquanto as importações somam 70 mil a 80 mil bpd atualmente, elas deverão subir para 90 mil bpd entre 2014 e 2016.

O diesel responde por quase um terço da receita da Petrobras, o que indica que as importações do derivado continuarão tendo impacto no balanço da estatal, caso não seja reduzida a defasagem nos preços internos em relação aos internacionais.

A estatal registrou prejuízo de 1,34 bilhão de reais no segundo trimestre de 2012, em parte devido às compras de combustíveis no exterior.

Mais cedo, um representante do Ministério de Minas e Energia havia calculado que a importação brasileira de gasolina entre 2015 e 2020 poderá custar 58 bilhões de reais, caso não haja aumento na oferta do combustível.

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