Paris - Ante o envelhecimento de sua população, a União Europeia deveria utilizar melhor os imigrantes instalados em seu território e atrair outros qualificados, sugere um relatório da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico ( OCDE ) divulgado nesta quinta-feira.
A população em idade de trabalhar vai diminuir 2,2% até 2020 na União Europeia (algo menos de 7,5 milhões de pessoas), recorda este documento, intitulado "Administrar as imigrações econômicas para responder melhor às necessidades do mercado de trabalho na Europa".
"Dado o grande número de pessoas que carecem de emprego, um debate sobre as necessidades do mercado do trabalho, e o papel da imigração para responder a elas, não parece ser atual nem pertinente", assinalam a OCDE e a Comissão Europeia.
No entanto, acrescentam, apesar de ser essencial o aumento do emprego para os jovens, as mulheres e as pessoas de idade, "as imigrações e os imigrantes também têm um papel a desempenhar".
Os autores do texto defendem uma maior mobilidade dentro da UE e uma melhor utilização dos imigrantes já presentes em território europeu, cujas qualificações são geralmente subutilizadas.
- 1. As melhores casas longe de casa
1 /12(Sean Gallup/Getty Images)
São Paulo – A
Suécia é o país que, de maneira geral, reúne as melhores condições para ser
imigrante . Embora tenha uma boa nota total, o país é apenas o terceiro colocado quando analisadas as políticas contra discriminação aos estrangeiros. A conclusão é do índice MIPEX, produzido em parceira entre o British Council e a organização europeia para políticas de imigração Migration Policy Group. O estudo avaliou países europeus, o Canadá e os Estados Unidos. Recentemente, a pesquisa também incluiu Japão (que ficou em 29º lugar do ranking) e a Austrália (que figurou em quinto lugar). Por conta desta metodologia, nenhum país da América Latina aparece no
ranking . O estudo aplicou uma nota de até 100 para sete áreas principais: mobilidade no mercado de trabalho, possibilidade de reunir a família no país, educação, participação do imigrante na política, residência de longo prazo, acesso à nacionalidade e políticas contra discriminação. Quanto maior a nota geral, melhor colocado ficou o país. Nenhuma nação alcançou a nota máxima na contagem geral. Clique nas fotos e conheça os melhores países para ser imigrante segundo a classificação geral, além da nota em cada um dos critérios estudados.
- 2. 1º) Suécia – 83 pontos
2 /12(Wikimedia Commons)
Critério | Nota |
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Mobilidade no mercado de trabalho | 100 |
Possibilidade de reunir a família | 84 |
Residência de longo prazo | 78 |
Políticas contra discriminação | 88 |
Participação política | 75 |
Acesso à nacionalidade | 79 |
Educação | 77 |
| |
- 3. 2º) Portugal – 79 pontos
3 /12(SXC.Hu)
Critério | Nota |
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Mobilidade no mercado de trabalho | 94 |
Possibilidade de reunir a família | 91 |
Residência de longo prazo | 69 |
Políticas contra discriminação | 84 |
Participação política | 70 |
Acesso à nacionalidade | 82 |
Educação | 63 |
- 4. 3º) Canadá – 72 pontos
4 /12(Wikimedia Commons)
Critério | Nota |
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Mobilidade no mercado de trabalho | 81 |
Possibilidade de reunir a família | 89 |
Residência de longo prazo | 63 |
Políticas contra discriminação | 89 |
Participação política | 38 |
Acesso à nacionalidade | 74 |
Educação | 71 |
- 5. 4º) Finlândia – 69 pontos
5 /12(Wikimedia Commons)
Critério | Nota |
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Mobilidade no mercado de trabalho | 71 |
Possibilidade de reunir a família | 70 |
Residência de longo prazo | 58 |
Políticas contra discriminação | 78 |
Participação política | 87 |
Acesso à nacionalidade | 57 |
Educação | 63 |
- 6. 5º) Austrália – 68 pontos
6 /12(Todd Warshaw/Getty Images)
Critério | Nota |
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Mobilidade no mercado de trabalho | 58 |
Possibilidade de reunir a família | 81 |
Residência de longo prazo | 61 |
Políticas contra discriminação | 69 |
Participação política | 59 |
Acesso à nacionalidade | 77 |
Educação | 72 |
- 7. 6º) Holanda – 68 pontos
7 /12(Creative Commons/phault/flickr)
Critério | Nota |
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Mobilidade no mercado de trabalho | 85 |
Possibilidade de reunir a família | 58 |
Residência de longo prazo | 68 |
Políticas contra discriminação | 68 |
Participação política | 79 |
Acesso à nacionalidade | 66 |
Educação | 51 |
- 8. 7º) Bélgica – 67 pontos
8 /12(Getty Images)
Critério | Nota |
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Mobilidade no mercado de trabalho | 53 |
Possibilidade de reunir a família | 68 |
Residência de longo prazo | 79 |
Políticas contra discriminação | 79 |
Participação política | 59 |
Acesso à nacionalidade | 69 |
Educação | 66 |
- 9. 8º) Noruega – 66 pontos
9 /12(Wikimedia Commons)
Critério | Nota |
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Mobilidade no mercado de trabalho | 73 |
Possibilidade de reunir a família | 68 |
Residência de longo prazo | 61 |
Políticas contra discriminação | 59 |
Participação política | 94 |
Acesso à nacionalidade | 41 |
Educação | 63 |
- 10. 9º) Espanha – 63 pontos
10 /12(JMN/Cover/Getty Images)
Critério | Nota |
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Mobilidade no mercado de trabalho | 84 |
Possibilidade de reunir a família | 85 |
Residência de longo prazo | 78 |
Políticas contra discriminação | 49 |
Participação política | 56 |
Acesso à nacionalidade | 39 |
Educação | 48 |
- 11. 10º) Estados Unidos – 62 pontos
11 /12(Clemmesen / SXC)
Critério | Nota |
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Mobilidade no mercado de trabalho | 68 |
Possibilidade de reunir a família | 67 |
Residência de longo prazo | 50 |
Políticas contra discriminação | 89 |
Participação política | 45 |
Acesso à nacionalidade | 61 |
Educação | 55 |
- 12. Agora conheça cidades que oferecem boa infraestrutura e qualidade vida
12 /12(Wikimedia Commons)