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Ilan: Se houver condições, Copom não deixará de atuar

O presidente do BC, no entanto, não descartou uma interrupção na trajetória de flexibilização monetária para avaliar seu reflexo na economia

Ilan: "a defasagem da política monetária é uma incerteza que temos que avaliar quando olhamos para o futuro", afirmou (Andrew Harrer/bloomberg/Bloomberg)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de abril de 2018 às 10h37.

São Paulo - O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, disse nesta terça-feira, 3, que o Comitê de Política Monetária ( Copom ) não vai deixar de agir sempre que verificar que há condições para atuar, mas ponderou que a autoridade monetária poderá promover uma interrupção na trajetória de flexibilização monetária para avaliar o reflexo da defasagem temporal entre as decisões do comitê e seus efeitos na economia.

"A defasagem da política monetária é uma incerteza que temos que avaliar quando olhamos para o futuro", afirmou Ilan.

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Ele acrescentou que para os anos de 2019 e 2020 o BC precisará de tempo para olhar a defasagem.

Segundo Ilan, a avaliação da defasagem temporal da política monetária poderá sugerir em algum momento a interrupção dos cortes da Selic. "Mas o Copom não vai deixar de atuar se houver condições", disse o presidente do BC.

De acordo com Ilan, as expectativas de inflação estão ancoradas até 2020, mas para além desse horizonte é possível que os preços possam ficar acima do esperado.

O presidente do BC participou nesta manhã do 5º Fórum Brasil de Investimentos organizado pelo Bradesco Banco de Investimentos (BBI), em São Paulo.

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