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Ilan defende investimentos e reformas para crescimento do Brasil

Em NY, o presidente do BC destacou o crescimento que o Brasil apresentou no 1º semestre e a tendência de recuperação com mudanças na política econômica

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Ilan Goldfajn: "o Brasil está se recuperando, mas precisamos de investimento para continuar crescendo" (José Cruz/Agência Brasil)

Ilan Goldfajn: "o Brasil está se recuperando, mas precisamos de investimento para continuar crescendo" (José Cruz/Agência Brasil)

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Reuters

Publicado em 20 de setembro de 2017 às, 13h26.

Nova York - O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, destacou nesta quarta-feira a necessidade de investimento para o Brasil continuar crescendo e de continuidade das reformas.

"O Brasil está se recuperando, mas precisamos de investimento para continuar crescendo", afirmou ele durante evento promovido pelo Financial Times em Nova York.

Ilan destacou o crescimento que o Brasil apresentou no primeiro semestre e a tendência de recuperação da economia diante das mudanças na política econômica.

Também citou a melhora do poder aquisitivo da população com a queda da inflação neste ano, como consequência da política de afrouxamento monetário.

Até agosto, o IPCA, índice que baliza a inflação no país, acumulou alta abaixo de 2,5 por cento em 12 meses --a meta oficial é de 4,5 por cento com margem de 1,5 ponto percentual.

"Fizemos uma mudança de 180 graus na política econômica. Buscamos consolidação fiscal, uma inflação na meta, e a recuperação do investimento é o próximo passo", afirmou.

"Já temos mudanças em vários setores, como no teto de gastos, na área trabalhista, no mercado de crédito", completou, ressaltando que as reformas precisam continuar.

Ilan ainda voltou a dizer que o cenário externo é favorável para o Brasil, e que o país está menos vulnerável a choques externos.

"O cenário global tem sido favorável ao Brasil e a países em desenvolvimento. Esse cenário levou a uma melhora significativa na avaliação do risco-país do Brasil", disse ele.

O Brasil vive no momento um período de inflação e juros baixos, com recuperação gradual do crescimento e sinais de melhora do mercado de trabalho.

O BC vem promovendo um ciclo de afrouxamento monetário que já levou a taxa básica de juros Selic aos atuais 8,25 por cento, mas passou a indicar moderação no ritmo de cortes.

(Reportagem de Lisandra Paraguassu)

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