Economia

IGP-M tem alta de 0,16% em outubro, diz FGV

A expectativa em pesquisa da Reuters era de avanço de 0,20 por cento

Aluguel: o IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos

Aluguel: o IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos

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Reuters

Publicado em 28 de outubro de 2016 às 08h16.

Última atualização em 28 de outubro de 2016 às 08h50.

São Paulo - A alta dos preços no atacado e da construção apresentaram algum alívio e o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) terminou outubro com avanço de 0,16 por cento, contra 0,20 por cento no mês anterior, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta sexta-feira.

A expectativa em pesquisa da Reuters era de avanço de 0,20 por cento, na mediana das projeções dos economistas consultados.

Segundo a FGV, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do índice geral, desacelerou ligeiramente a alta a 0,15 por cento em outubro, contra 0,18 por cento em setembro.

Os preços dos produtos agropecuários no IPA tiveram queda de 0,79 por cento no período, contra recuo de 0,65 por cento um mês antes. Já os produtos industriais repetiram a alta de 0,53 por cento.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30 por cento no IGP-M, avançou 0,17 por cento em outubro, contra alta de 0,16 por cento no mês anterior.

A FGV destacou o desempenho do Transportes, que passou a avançar 0,51 por cento depois de recuo de 0,12 por cento em setembro, pressionado pelo comportamento da gasolina.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez, subiu 0,17 por cento em outubro, após registrar alta de 0,37 por cento em setembro.

O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis.

 

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