Economia

IGP-M reduz queda a 0,67% em junho, diz FGV

Segundo a FGV, o resultado é atribuído à queda dos preços no atacado e aos preços mais altos da construção

IGP-M: resultado ocorre depois de o índice ter encerrado maio com recuo de 0,93% (BartekSzewczyk/Thinkstock)

IGP-M: resultado ocorre depois de o índice ter encerrado maio com recuo de 0,93% (BartekSzewczyk/Thinkstock)

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Reuters

Publicado em 29 de junho de 2017 às 08h14.

Última atualização em 29 de junho de 2017 às 08h40.

São Paulo - O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) terminou junho com queda de 0,67 por cento, depois de recuar 0,93 por cento no mês anterior, dada a desaceleração da queda dos preços no atacado e preços mais altos da construção, informou nesta quinta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Os dados mostram que o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do indicador geral, teve queda de 1,22 por cento no mês, contra recuo de 1,56 por cento em maio.

O grupo Matérias-Primas Brutas desacelerou a queda a 3,63 por cento em junho, ante recuo de 5,26 por cento em maio, dado o movimento dos itens minério de ferro, cana-de-açúcar e café em grão.

A pressão para o consumidor por sua vez diminuiu, dado que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30 por cento no IGP-M, recuou 0,08 por cento no período, contra alta de 0,29 por cento em maio.

A principal contribuição partiu do grupo Habitação, que recuou 0,02 por cento, ante alta de 0,80 por cento em maio. Nesta classe de despesa, destaca-se o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial.

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) acelerou a alta a 1,36 por cento, contra0,13 por cento em maio, com forte pressão do custo da Mão de Obra.

O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis.

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