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IGP-10 reverte queda e sobe 0,63% em junho

Indicador registrou alta em junho com a retomada da alta dos preços no atacado e aceleração da inflação do setor de construção civil

Vendedor segura sacola de tomates em Feira Livre no bairro da Mooca: em maio, a desaceleração dos preços dos alimentos ajudou o IPCA a registrar a menor alta em quase um ano (Nacho Doce/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2013 às 08h49.

São Paulo - O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) registrou elevação de 0,63 por cento em junho, após deflação de 0,09 por cento em maio, com a retomada da alta dos preços no atacado e aceleração da inflação do setor de construção civil, informou nesta sexta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV).

As preocupações com a resistência da inflação em um nível alto levaram o Banco Central a endurecer seu discurso, afirmando que trabalhará com a "devida tempestividade" para combatê-la, depois de ter elevado a Selic para 8 por cento ao ano.

Em maio, a desaceleração dos preços dos alimentos ajudou o IPCA a registrar a menor alta em quase um ano, de 0,37 por cento. Mas nos 12 meses acumulados até o mês passado, a inflação ainda ficou em 6,50 por cento, exatamente no teto da meta do governo, de 4,5 por cento com tolerância de 2 pontos percentuais.

Segundo a FGV, o Índice de Preços ao Produtor Amplo-10 (IPA-10), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do índice geral, subiu 0,43 por cento em junho, ante queda de 0,39 por cento em maio.

Os produtos agropecuários voltaram a registrar alta em junho, de 0,57 por cento, após queda de 2,80 por cento em maio. Já os industriais mostraram desaceleração da alta a 0,38 por cento, ante 0,55 por cento anteriormente.

Entre os estágios de produção, os preços dos Bens Finais subiram 0,17 por cento, após avanço de 0,22 por cento em maio. Os Bens Intermediários mostraram avanço de 0,50 por cento, ante queda de 0,13 por cento no mês anterior.


Por sua vez, os preços de Matérias-Primas Brutas também retomaram a alta ao subirem 0,67 por cento, após recuo de 1,44 por cento na apuração anterior.

Varejo

Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor-10 (IPC-10), que responde por 30 por cento do IGP-10, avançou 0,39 por cento em junho, repetindo a variação do mês anterior.

O grupo Alimentação mostrou desaceleração da alta a 0,41 por cento, ante 0,57 por cento no mês anterior; assim como Saúde e Cuidados Pessoais, com avanço de 0,54 por cento ante 1,39 por cento anteriormente.

Por outro lado, os custos de Habitação aceleraram a alta para 0,61 por cento, ante 0,26 por cento em maio. Já Educação, Leitura e Recreação registrou inflação de 0,19 por cento em junho, após deflação de 0,24 por cento no mês anterior.

O Índice Nacional de Custo da Construção-10 (INCC-10) mostrou forte aceleração da alta para 2,48 por cento em junho, contra 0,79 por cento no mesmo período do mês anterior.

Os preços dos materiais de construção avançaram 0,66 por cento ante 0,47 por cento, e os da mão de obra aceleraram a alta a 4,19 por cento, após 1,10 por cento em maio.

O IGP-10 calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.

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São Paulo - O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) registrou elevação de 0,63 por cento em junho, após deflação de 0,09 por cento em maio, com a retomada da alta dos preços no atacado e aceleração da inflação do setor de construção civil, informou nesta sexta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV).

As preocupações com a resistência da inflação em um nível alto levaram o Banco Central a endurecer seu discurso, afirmando que trabalhará com a "devida tempestividade" para combatê-la, depois de ter elevado a Selic para 8 por cento ao ano.

Em maio, a desaceleração dos preços dos alimentos ajudou o IPCA a registrar a menor alta em quase um ano, de 0,37 por cento. Mas nos 12 meses acumulados até o mês passado, a inflação ainda ficou em 6,50 por cento, exatamente no teto da meta do governo, de 4,5 por cento com tolerância de 2 pontos percentuais.

Segundo a FGV, o Índice de Preços ao Produtor Amplo-10 (IPA-10), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do índice geral, subiu 0,43 por cento em junho, ante queda de 0,39 por cento em maio.

Os produtos agropecuários voltaram a registrar alta em junho, de 0,57 por cento, após queda de 2,80 por cento em maio. Já os industriais mostraram desaceleração da alta a 0,38 por cento, ante 0,55 por cento anteriormente.

Entre os estágios de produção, os preços dos Bens Finais subiram 0,17 por cento, após avanço de 0,22 por cento em maio. Os Bens Intermediários mostraram avanço de 0,50 por cento, ante queda de 0,13 por cento no mês anterior.


Por sua vez, os preços de Matérias-Primas Brutas também retomaram a alta ao subirem 0,67 por cento, após recuo de 1,44 por cento na apuração anterior.

Varejo

Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor-10 (IPC-10), que responde por 30 por cento do IGP-10, avançou 0,39 por cento em junho, repetindo a variação do mês anterior.

O grupo Alimentação mostrou desaceleração da alta a 0,41 por cento, ante 0,57 por cento no mês anterior; assim como Saúde e Cuidados Pessoais, com avanço de 0,54 por cento ante 1,39 por cento anteriormente.

Por outro lado, os custos de Habitação aceleraram a alta para 0,61 por cento, ante 0,26 por cento em maio. Já Educação, Leitura e Recreação registrou inflação de 0,19 por cento em junho, após deflação de 0,24 por cento no mês anterior.

O Índice Nacional de Custo da Construção-10 (INCC-10) mostrou forte aceleração da alta para 2,48 por cento em junho, contra 0,79 por cento no mesmo período do mês anterior.

Os preços dos materiais de construção avançaram 0,66 por cento ante 0,47 por cento, e os da mão de obra aceleraram a alta a 4,19 por cento, após 1,10 por cento em maio.

O IGP-10 calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.

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