Exame Logo

Ibovespa recua com commodities em início de semana decisiva

Às 10h51, o Ibovespa caía 1,71%, a 50.833,08 pontos. O volume financeiro do pregão era de 904 milhões de reais

Pessoas caminham em frente a Bovespa: de acordo com a nota da corretora o mercado nutre grandes expectativas com relação aos anúncios que devem ser feitos (Nelson Almeida/AFP/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2016 às 11h45.

São Paulo - O principal índice da Bovespa recuava nesta segunda-feira, afetado pela queda de commodities após dados fracos sobre comércio exterior na China no fim de semana, com as ações da mineradora Vale liderando as perdas.

Às 10h51, o Ibovespa caía 1,71%, a 50.833,08 pontos. O volume financeiro do pregão era de 904 milhões de reais.

No front local, seguem expectativas em torno da formação de um governo de Michel Temer em semana decisiva para a política, quando o Senado deve começar a votar na quarta-feira a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

A equipe da corretora Coinvalores ponderou em nota a clientes que o afastamento da presidente já está, em boa medida, precificado e que serão as medidas adotadas por Temer que determinarão os novos patamares da bolsa.

De acordo com a nota da corretora o mercado nutre grandes expectativas com relação aos anúncios que devem ser feitos.

Destaques

VALE tinha as ações ordinárias desabando 9,12% e as preferenciais em baixa de 7,2%, alinhada ao movimento de ações de mineradoras no exterior, após nova queda dos preços do minério de ferro e dados piores do que o esperado sobre exportações e importações na China.

CSN e USIMINAS perdiam 6,9 e 5,6%, respectivamente, também afetadas pelo noticiário da China, que também mostrou queda nos preços do aço diante de preocupações com a demanda da segunda maior economia do mundo.

PETROBRAS mostrava as preferenciais em queda de 3,4%, contaminada pelo recuo dos preços do petróleo . O noticiário ligado à petroleira também inlcuia dados de com dados de produção

BRADESCO cedia 2% e ITAÚ UNIBANCO recuava 1,3%, corroborando o declínio do Ibovespa dada a relevante fatia que ambos detêm no índice.

JBS caía 2,6%, afetada pelo noticiário do fim de semana, quando o jornal O Globo publicou que a mulher do marqueteiro João Santana, Monica Moura, afirmou a procuradores que a JBS pagou caixa dois à campanha de reeleição de Dilma Rousseff. A JBS negou as informações.

SUZANO PAPEL E CELULOSE perdia 0,2%, mostrando alguma volatilidade após uma abertura mais positiva. A companhia elevou o preço de celulose branqueada de eucalipto na Ásia para 540 dólares na sexta-feira.

BB SEGURIDADE caía 0,5%, antes da divulgação de resultado trimestral, após o fechemnto do pregão nesta segunda-feira. O papel acumula em maio queda de quase 8%.

ELETROPAULO , que não está no Ibovespa, caía 2,5% após divulgar queda anual de quase 35% no lucro do primeiro trimestre, para 30,5 milhões de reais.

Veja também

São Paulo - O principal índice da Bovespa recuava nesta segunda-feira, afetado pela queda de commodities após dados fracos sobre comércio exterior na China no fim de semana, com as ações da mineradora Vale liderando as perdas.

Às 10h51, o Ibovespa caía 1,71%, a 50.833,08 pontos. O volume financeiro do pregão era de 904 milhões de reais.

No front local, seguem expectativas em torno da formação de um governo de Michel Temer em semana decisiva para a política, quando o Senado deve começar a votar na quarta-feira a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

A equipe da corretora Coinvalores ponderou em nota a clientes que o afastamento da presidente já está, em boa medida, precificado e que serão as medidas adotadas por Temer que determinarão os novos patamares da bolsa.

De acordo com a nota da corretora o mercado nutre grandes expectativas com relação aos anúncios que devem ser feitos.

Destaques

VALE tinha as ações ordinárias desabando 9,12% e as preferenciais em baixa de 7,2%, alinhada ao movimento de ações de mineradoras no exterior, após nova queda dos preços do minério de ferro e dados piores do que o esperado sobre exportações e importações na China.

CSN e USIMINAS perdiam 6,9 e 5,6%, respectivamente, também afetadas pelo noticiário da China, que também mostrou queda nos preços do aço diante de preocupações com a demanda da segunda maior economia do mundo.

PETROBRAS mostrava as preferenciais em queda de 3,4%, contaminada pelo recuo dos preços do petróleo . O noticiário ligado à petroleira também inlcuia dados de com dados de produção

BRADESCO cedia 2% e ITAÚ UNIBANCO recuava 1,3%, corroborando o declínio do Ibovespa dada a relevante fatia que ambos detêm no índice.

JBS caía 2,6%, afetada pelo noticiário do fim de semana, quando o jornal O Globo publicou que a mulher do marqueteiro João Santana, Monica Moura, afirmou a procuradores que a JBS pagou caixa dois à campanha de reeleição de Dilma Rousseff. A JBS negou as informações.

SUZANO PAPEL E CELULOSE perdia 0,2%, mostrando alguma volatilidade após uma abertura mais positiva. A companhia elevou o preço de celulose branqueada de eucalipto na Ásia para 540 dólares na sexta-feira.

BB SEGURIDADE caía 0,5%, antes da divulgação de resultado trimestral, após o fechemnto do pregão nesta segunda-feira. O papel acumula em maio queda de quase 8%.

ELETROPAULO , que não está no Ibovespa, caía 2,5% após divulgar queda anual de quase 35% no lucro do primeiro trimestre, para 30,5 milhões de reais.

Acompanhe tudo sobre:AçõesB3bolsas-de-valoresIbovespaMercado financeiro

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame