Indústria de SP está "errática" e BA tem 5ª alta, diz IBGE
Indústria da Bahia emplacou quinta alta mensal seguida, atingindo nível histórico de produção, enquanto indústria paulista segue errática, mostram dados do IBGE
Da Redação
Publicado em 6 de setembro de 2013 às 15h15.
Rio - O comportamento da indústria paulista segue ainda mais errático do que a média da produção industrial nacional, enquanto a indústria da Bahia emplacou a quinta alta mensal seguida, atingindo seu nível histórico de produção, mostram os dados da Pesquisa Mensal de Produção Física - Regional, divulgados nesta sexta-feira, 6, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A produção industrial caiu 4,1% em São Paulo em julho ante junho, contra a queda de 2,0% no país como um todo.
"Neste início de ano, a indústria está oscilando entre fortes quedas e altas. E São Paulo é o carro-chefe, tanto no crescimento quanto no recuo", diz Rodrigo Lobo, economista da Coordenação de Indústria do IBGE.
Segundo o pesquisador, a indústria paulista tem peso de cerca de 36% na produção industrial nacional e a queda na produção no estado em julho foi a maior desde setembro de 2011 (recuo de 5,4%).
Assim como na indústria nacional como um todo, a fabricação de fármacos e a de veículos automotores puxaram a indústria de São Paulo para baixo.
Com comportamento distinto, a indústria da Bahia, puxada pelas atividades refino de petróleo, fabricação de produtos químicos e metalurgia (cobre), cresceu 0,5% em julho ante junho, acumulando avanço de 7,0% no ano e em 12 meses, o maior entre as 14 regiões.
Segundo Lobo, a produção industrial da Bahia está em nível recorde. Já a produção da indústria paulista atingiu seu ápice em março de 2011 - hoje, está 9,4% abaixo desse patamar. A produção nacional atingiu o ápice em maio de 2011 e está 3,6% abaixo dele.
Na ponta oposta, Pará e Espírito Santo seguem com as maiores quedas no acumulado de 2013 até julho, com -8,6% e -8,7%, respectivamente.
Apesar disso, a indústria paraense, que vinha sendo fortemente afetada pela produção de minério de ferro e alumínio, apresentou recuperação em julho, com alta de 3,0% ante junho.
Rio - O comportamento da indústria paulista segue ainda mais errático do que a média da produção industrial nacional, enquanto a indústria da Bahia emplacou a quinta alta mensal seguida, atingindo seu nível histórico de produção, mostram os dados da Pesquisa Mensal de Produção Física - Regional, divulgados nesta sexta-feira, 6, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A produção industrial caiu 4,1% em São Paulo em julho ante junho, contra a queda de 2,0% no país como um todo.
"Neste início de ano, a indústria está oscilando entre fortes quedas e altas. E São Paulo é o carro-chefe, tanto no crescimento quanto no recuo", diz Rodrigo Lobo, economista da Coordenação de Indústria do IBGE.
Segundo o pesquisador, a indústria paulista tem peso de cerca de 36% na produção industrial nacional e a queda na produção no estado em julho foi a maior desde setembro de 2011 (recuo de 5,4%).
Assim como na indústria nacional como um todo, a fabricação de fármacos e a de veículos automotores puxaram a indústria de São Paulo para baixo.
Com comportamento distinto, a indústria da Bahia, puxada pelas atividades refino de petróleo, fabricação de produtos químicos e metalurgia (cobre), cresceu 0,5% em julho ante junho, acumulando avanço de 7,0% no ano e em 12 meses, o maior entre as 14 regiões.
Segundo Lobo, a produção industrial da Bahia está em nível recorde. Já a produção da indústria paulista atingiu seu ápice em março de 2011 - hoje, está 9,4% abaixo desse patamar. A produção nacional atingiu o ápice em maio de 2011 e está 3,6% abaixo dele.
Na ponta oposta, Pará e Espírito Santo seguem com as maiores quedas no acumulado de 2013 até julho, com -8,6% e -8,7%, respectivamente.
Apesar disso, a indústria paraense, que vinha sendo fortemente afetada pela produção de minério de ferro e alumínio, apresentou recuperação em julho, com alta de 3,0% ante junho.