Economia

IBGE deve divulgar leve redução do desemprego

Ainda que os números estejam melhores se comparados a 2017, o próprio IBGE fez a ressalva de que o ano passado é uma péssima régua de referência

Emprego: números continuam evoluindo mais timidamente do que o esperado pelo governo  (Veja) (Reprodução/VEJA)

Emprego: números continuam evoluindo mais timidamente do que o esperado pelo governo (Veja) (Reprodução/VEJA)

EH

EXAME Hoje

Publicado em 29 de junho de 2018 às 06h54.

Última atualização em 29 de junho de 2018 às 07h32.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga nesta sexta-feira o novo índice de desemprego no Brasil. A última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, que traz os dados de desocupação, registrou 12,9% da população ativa sem emprego para o trimestre terminado em abril de 2018. Pelas estimativas de mercado, o período terminado em maio deve fechar com pequena redução, em 12,6%.

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Mais uma vez, o resultado reage muito abaixo do esperado pelo governo de Michel Temer (MDB). Ainda que os números estejam melhores se comparados a 2017, o próprio IBGE faz a ressalva de que o ano passado é uma péssima régua de referência. No trimestre terminado em abril de 2017, o país registrava 13,6% de desempregados.

Outro tópico de paralisação da economia fez o Banco Central revisar nesta quinta, de 2,6% para 1,6%, a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto de 2018. “A revisão foi feita ao considerar que as importações deverão crescer em ritmo mais moderado, dado o gradualismo da recuperação da economia brasileira, e os impactos da depreciação do câmbio”, diz o Relatório Trimestral de Inflação do BC.

As más notícias explicam os resultados da última pesquisa Ibope de aprovação do governo Temer divulgada também nesta quinta. São apenas 4% de aprovação contra 79% de reprovação a Temer, maior resultado do histórico, ultrapassando setembro passado (77%). Quem perde é Henrique Meirelles, que tenta ser presidente com o carimbo de sucessor de Temer. Ele aparece com 1% no cenário sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Se Lula está na corrida, o ex-ministro da Fazenda nem chega a 1%. Vida difícil para o governo, que não deve melhorar.

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