Economia

IBC-Br: prévia do PIB sobe 0,44% em julho e atinge maior nível desde abril

O IBC-Br veio levemente acima da expectativa do mercado financeiro, que esperava crescimento de 0,30%. Esse é o segundo mês consecutivo de alta do indicador após queda de 1,82% em maio

IBC-Br: índice subiu em julho (Cesar Okada/Getty Images)

IBC-Br: índice subiu em julho (Cesar Okada/Getty Images)

André Martins
André Martins

Repórter de Brasil e Economia

Publicado em 19 de setembro de 2023 às 09h31.

Última atualização em 19 de setembro de 2023 às 09h39.

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado a prévia do PIB do Brasil, registrou alta de 0,44% em julho. A informação foi divulgada nesta terça-feira, 19, pelo BC. No mês anterior, o resultado apontou crescimento de 0,22% (dado atualizado nesta segunda) da atividade econômica. O IBC-Br veio levemente acima da expectativa do mercado financeiro, que esperava crescimento de 0,30%. Esse é o segundo mês consecutivo de alta do indicador após queda de 1,82% em maio.

Nos últimos 12 meses, o BC aponta que o índice subiu 3,12%. No ano, a prévia do PIB avançou 3,21%. De junho para julho, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 146,89 pontos para 147,53 pontos na série dessazonalizada. O resultado é o mais favorável desde abril, quando pontuou 149,30.

Na comparação entre os meses de julho de 2023 e de 2022, houve crescimento de 0,66% na série sem ajustes sazonais, alta inferior à mediana das projeções do mercado (0,75%), com estimativas que iam de queda de 0,30% a alta de 2,60%. Na série sem ajuste sazonal, o IBC-Br registrou 150,94 pontos em julho de 2023 - maior leitura para o mês desde 2013.

Conhecido como uma espécie de "prévia do BC" para o Produto Interno Bruto (PIB), o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.

Acompanhe tudo sobre:PIB do BrasilIBC-BrBanco Central

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor