Economia

Haddad se reúne com Lira e indica confiar na aprovação de projetos econômicos na próxima semana

A previsão é de que quatro projetos acompanhados pela Fazenda sejam votados pela Câmara na semana que vem

Questionado se havia tempo hábil para todas essas pautas serem aprovadas, Haddad respondeu que sim (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Questionado se havia tempo hábil para todas essas pautas serem aprovadas, Haddad respondeu que sim (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 30 de junho de 2023 às 15h56.

Na expectativa de dias cheios no Congresso na próxima semana, com pautas da equipe econômica no aguardo pela votação, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniu com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), nesta sexta-feira, 30, antes de viajar para passar o fim de semana em São Paulo.

A previsão é de que quatro projetos acompanhados pela Fazenda sejam votados pela Câmara na semana que vem: a reforma tributária, o arcabouço fiscal (alterado no Senado), a proposta que retoma o voto de qualidade do Carf, além do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

Pautas aprovadas

Questionado se havia tempo hábil para todas essas pautas serem aprovadas, Haddad respondeu que sim. "Foi boa (a reunião com Lira). Tem agenda pesada na semana que vem, muita coisa para decidir, a gente programou a semana", disse Haddad, reafirmando que a intenção é de votar a reforma tributária na semana que vem. "A intenção é votar, tudo na semana que vem", afirmou o ministro, que vai se reunir com o relator da proposta, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), na próxima semana.

Haddad ainda avaliou que o deputado federal Beto Pereira (PSDB-MS), relator do projeto do Carf, deve respeitar o acordo fechado entre o Executivo e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

"Nós fizemos acordo com a OAB, e pelo que entendi do relator, acordo vai ser respeitado. Vamos aguardar a apresentação do texto, a intenção é pacificar, foi feito acordo, a OCDE se manifestou contra a lei atual, está suspenso nosso diálogo com OCDE em função disso. E mais que dobrou o número de processos no administrativo sem solução. Ninguém vota por causa da insegurança jurídica, vamos superar isso, estamos no caminho de superar isso", concluiu o ministro.

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