Liminar sobre IPTU afligiu que devia pagar menos, diz Haddad
Haddad rebateu as críticas de que o aumento do IPTU possa gerar crise em setores não residenciais, como indústrias e restaurantes
Da Redação
Publicado em 2 de dezembro de 2014 às 14h33.
São Paulo - O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), afirmou em entrevista à TV Estadão na tarde desta terça-feira, 2, que a liminar do ano passado sobre o IPTU foi prejudicial porque cobrou mais imposto de gente que deveria ter redução.
"A nossa obrigação é devolver para aqueles que pagaram mais", disse.
Segundo o prefeito, quem assumiu a responsabilidade "pelo dano" foi a oposição.
"Quando era governo, essa oposição fez o reajuste em 2009 e obrigou o prefeito eleito em 2012 a fazer uma revisão no seu primeiro ano de mandato."
Na entrevista, Haddad também falou sobre o legislativo municipal.
"Eu não tenho maioria na Câmara. Todos os projetos do Executivo na minha gestão são aprovados com base na negociação, no argumento, como o Plano Diretor, que coloca ordem na cidade nos próximos 16 anos."
Segundo ele, é importante respeitar o legislativo: "Nunca barrei uma CPI na Câmara Municipal, instala-se a CPI e eu nunca me meti em assuntos internos, porque não tenho nada a temer com relação à transparência (de sua gestão)."
Questionado sobre o nome do vereador Antonio Donato (PT) para a presidência da Câmara Municipal, Haddad declarou que o partido "tem 11 grandes nomes para ocupar o cargo".
Críticas
Haddad rebateu as críticas de que o aumento do IPTU possa gerar crise em setores não residenciais, como indústrias e restaurantes.
"Jânio, Erundina, Maluf, Pitta, Kassab... Com exceção do Serra (atual senador eleito pelo PSDB de São Paulo), que ficou só um ano, todos os prefeitos depois da redemocratização reajustaram o IPTU. O porcentual do Kassab (presidente do PSD, Gilberto Kassab) foi mais alto do que o meu", argumentou.
São Paulo - O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), afirmou em entrevista à TV Estadão na tarde desta terça-feira, 2, que a liminar do ano passado sobre o IPTU foi prejudicial porque cobrou mais imposto de gente que deveria ter redução.
"A nossa obrigação é devolver para aqueles que pagaram mais", disse.
Segundo o prefeito, quem assumiu a responsabilidade "pelo dano" foi a oposição.
"Quando era governo, essa oposição fez o reajuste em 2009 e obrigou o prefeito eleito em 2012 a fazer uma revisão no seu primeiro ano de mandato."
Na entrevista, Haddad também falou sobre o legislativo municipal.
"Eu não tenho maioria na Câmara. Todos os projetos do Executivo na minha gestão são aprovados com base na negociação, no argumento, como o Plano Diretor, que coloca ordem na cidade nos próximos 16 anos."
Segundo ele, é importante respeitar o legislativo: "Nunca barrei uma CPI na Câmara Municipal, instala-se a CPI e eu nunca me meti em assuntos internos, porque não tenho nada a temer com relação à transparência (de sua gestão)."
Questionado sobre o nome do vereador Antonio Donato (PT) para a presidência da Câmara Municipal, Haddad declarou que o partido "tem 11 grandes nomes para ocupar o cargo".
Críticas
Haddad rebateu as críticas de que o aumento do IPTU possa gerar crise em setores não residenciais, como indústrias e restaurantes.
"Jânio, Erundina, Maluf, Pitta, Kassab... Com exceção do Serra (atual senador eleito pelo PSDB de São Paulo), que ficou só um ano, todos os prefeitos depois da redemocratização reajustaram o IPTU. O porcentual do Kassab (presidente do PSD, Gilberto Kassab) foi mais alto do que o meu", argumentou.