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Haddad fala em parceria estratégica entre Brasil e Estados Unidos

Na avaliação do ministro, a economia brasileira é muito grande para ter um único parceiro comercial

Fernando Haddad, ministro da Fazenda (Ton Molina/NurPhoto/Getty Images)
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 16 de abril de 2024 às 19h18.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad , disse que, desde o encontro entre os presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, abriu-se uma discussão sobre a possibilidade de um acordo Norte-Sul.

— Desde o encontro entre Biden e Lula, foi aberta uma discussão que está em curso sobre a possibilidade de um acordo Norte-Sul, envolvendo as duas maiores democracias do continente, EUA e Brasil — disse Haddad.

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Na avaliação do ministro da Fazenda, o Brasil é uma economia que “não pode simplesmente se acoplar a outra economia, é uma economia muito grande pra ter um único parceiro comercial”.

Haddad disse que o país deve ter uma relação de complementaridade com a China, e que o presidente Lula deve insistir em um acordo repaginado com a União Europeia.

— Eu penso que deveríamos também explorar possibilidades no campo da transferência ecologia e da interação do continente na área de desenvolvimento tecnológico. Nós temos muitas afinidades, economias têm muitas afinidades e nem sempre há cooperação — disse Haddad, que complementou sua fala dizendo que acredita que Brasil e Estados Unidos deveriam se dedicar a uma parceria estratégica.

— Penso que Brasil e Estados Unidos deveriam se dedicar a uma parceria estratégica renovada — disse o ministro da Fazenda.

As declarações de Haddad foram na capital dos Estados Unidos, onde ele participa das reuniões de primavera do FMI e do Banco Mundial. A fala foi durante evento sobre Finanças Sustentáveis no Brazil Institute do Wilson Center.

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