Economia

Haddad admite preocupação com o 3º bimestre por causa do RS

Ele admitiu estar preocupado com a situação gaúcha e disse que, desde o episódio das chuvas, tem dormido menos

Enchentes no RS: Haddad destacou, por outro lado, o bom desempenho da arrecadação federal e os efeitos das medidas aprovadas no ano passado (Diogo Zacarias/MF/Flickr/Divulgação)

Enchentes no RS: Haddad destacou, por outro lado, o bom desempenho da arrecadação federal e os efeitos das medidas aprovadas no ano passado (Diogo Zacarias/MF/Flickr/Divulgação)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 22 de maio de 2024 às 18h08.

Última atualização em 22 de maio de 2024 às 18h46.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira 22, estar confortável com a divulgação do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do 2º bimestre de 2024, mas admitiu preocupação com o terceiro bimestre por causa das tragédias no Rio Grande do Sul.

"Não sei o que vem de lá, mas penso que as medidas que o governo federal está tomando, eu acredito em uma recuperação mais rápida que os analistas em geral estão divulgando", disse Haddad durante audiência na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, pouco antes da divulgação do documento dos ministérios da Fazenda e do Planejamento.

Ele admitiu estar preocupado com a situação gaúcha e disse que, desde o episódio das chuvas, tem dormido menos.

"Eu fico pensando nos próximos passos. O que vai acontecer com a receita federal que vem do Rio Grande do Sul? O que vai acontecer com a receita estadual?", avaliou o ministro.

Arrecadação federal

Haddad destacou, por outro lado, o bom desempenho da arrecadação federal e os efeitos das medidas aprovadas no ano passado, como a retomada do voto de qualidade no Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf) e as transações tributárias.

Pouco depois da fala de Haddad, no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do 2º bimestre de 2024, o Planejamento e a Fazenda anunciaram a reversão do bloqueio de R$ 2,9 bilhões em despesas discricionárias no Orçamento deste ano para cumprir o limite de gastos do novo arcabouço fiscal. Com a liberação do montante, o limite de gastos de arcabouço ainda tem folga de R$ 2,5 bilhões de acordo com o documento.

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