Há sinal emergente de crescimento no Brasil, diz OCDE
A constatação foi feita na pesquisa mensal do Indicador Composto Avançado (CLI, na sigla em inglês)
Da Redação
Publicado em 11 de fevereiro de 2013 às 09h20.
Londres - Números apontam para um desempenho mais forte da economia brasileira à frente. Indicador antecedente divulgado nesta segunda-feira pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) mostra que "sinais de crescimento estão emergindo" na economia brasileira.
A constatação foi feita na pesquisa mensal do Indicador Composto Avançado (CLI, na sigla em inglês).
O CLI é calculado mensalmente pela OCDE para tentar prever mudanças futuras nos ciclos econômicos. O dado apresentado nesta segunda-feira trata do cenário de dezembro. Naquele mês, o indicador brasileiro subiu para 99,6 pontos, ante 99,5 pontos de novembro - o terceiro mês seguido de alta.
Os números antecedentes, segundo o levantamento, indicam que a atividade econômica estaria começando a engrenar de maneira mais evidente no País, o que apontaria para um ritmo mais forte da economia à frente.
Enquanto a pesquisa cita sinais de crescimento emergindo no Brasil, outros países em desenvolvimento têm desempenho distinto. A China, por exemplo, teve queda do CLI, de 99,5 para 99,4 pontos. Já a Índia e a Rússia não tiveram alteração do indicador que permaneceu, respectivamente, em 97,7 e 98,9 pontos.
Nos três casos, a OCDE afirma que os países apresentam "crescimento abaixo da tendência" recente. Ou seja, crescem, mas estão em desaceleração.
A pesquisa da OCDE é ponderada com uma série de indicadores econômicos, como compras de empresas, estoques, confiança de empresários e consumidores e preço de ações, entre outros.
Com a pesquisa, a OCDE tenta antecipar mudanças na atividade econômica, como crescimento, desaceleração ou até contração da economia. Normalmente, os movimentos apresentados pelo estudo da OCDE são confirmados em período de seis a nove meses à frente.
Países avançados
A maior economia do mundo reforça os sinais de que está ingressando em um período de crescimento mais firme, segundo a pesquisa mensal de indicadores antecedentes da OCDE. Segundo o levantamento, Estados Unidos e Reino Unido "continuam apontando para um crescimento em tendência de consolidação".
Segundo a pesquisa mensal do Indicador Composto Avançado (CLI, na sigla em inglês), o dado dos EUA subiu pelo quarto mês consecutivo, de 100,9 em novembro para 101 pontos em dezembro de 2012. No caso britânico, o dado avançou de 100,6 para 100,7 pontos no mesmo período.
A situação é menos otimista no restante da Europa. O indicador conjunto da zona do euro mostra "estabilização nas perspectivas de crescimento", diz a pesquisa mensal da OCDE. Na zona do euro, o indicador tem oscilado entre 99,4 e 99,6 pontos desde junho. Em dezembro, ficou em 99,6 pontos, ante 99,5 de novembro.
Por países, na Alemanha o indicador mensal subiu de 99 para 99,2 pontos. Em relação a dezembro de 2011, porém, o dado alemão registra queda de 0,6 ponto. Segundo o estudo, economias como a alemã e italiana mostram "estabilização das perspectivas de crescimento".
Já a França viu o dado mensal cair de 99,4 para 99,3 ponto entre novembro e dezembro. Na comparação com um ano antes, a queda é ainda maior: 0,7 ponto. Nesse caso, a OCDE avalia que as perspectivas de crescimento "continuam fracas".
Londres - Números apontam para um desempenho mais forte da economia brasileira à frente. Indicador antecedente divulgado nesta segunda-feira pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) mostra que "sinais de crescimento estão emergindo" na economia brasileira.
A constatação foi feita na pesquisa mensal do Indicador Composto Avançado (CLI, na sigla em inglês).
O CLI é calculado mensalmente pela OCDE para tentar prever mudanças futuras nos ciclos econômicos. O dado apresentado nesta segunda-feira trata do cenário de dezembro. Naquele mês, o indicador brasileiro subiu para 99,6 pontos, ante 99,5 pontos de novembro - o terceiro mês seguido de alta.
Os números antecedentes, segundo o levantamento, indicam que a atividade econômica estaria começando a engrenar de maneira mais evidente no País, o que apontaria para um ritmo mais forte da economia à frente.
Enquanto a pesquisa cita sinais de crescimento emergindo no Brasil, outros países em desenvolvimento têm desempenho distinto. A China, por exemplo, teve queda do CLI, de 99,5 para 99,4 pontos. Já a Índia e a Rússia não tiveram alteração do indicador que permaneceu, respectivamente, em 97,7 e 98,9 pontos.
Nos três casos, a OCDE afirma que os países apresentam "crescimento abaixo da tendência" recente. Ou seja, crescem, mas estão em desaceleração.
A pesquisa da OCDE é ponderada com uma série de indicadores econômicos, como compras de empresas, estoques, confiança de empresários e consumidores e preço de ações, entre outros.
Com a pesquisa, a OCDE tenta antecipar mudanças na atividade econômica, como crescimento, desaceleração ou até contração da economia. Normalmente, os movimentos apresentados pelo estudo da OCDE são confirmados em período de seis a nove meses à frente.
Países avançados
A maior economia do mundo reforça os sinais de que está ingressando em um período de crescimento mais firme, segundo a pesquisa mensal de indicadores antecedentes da OCDE. Segundo o levantamento, Estados Unidos e Reino Unido "continuam apontando para um crescimento em tendência de consolidação".
Segundo a pesquisa mensal do Indicador Composto Avançado (CLI, na sigla em inglês), o dado dos EUA subiu pelo quarto mês consecutivo, de 100,9 em novembro para 101 pontos em dezembro de 2012. No caso britânico, o dado avançou de 100,6 para 100,7 pontos no mesmo período.
A situação é menos otimista no restante da Europa. O indicador conjunto da zona do euro mostra "estabilização nas perspectivas de crescimento", diz a pesquisa mensal da OCDE. Na zona do euro, o indicador tem oscilado entre 99,4 e 99,6 pontos desde junho. Em dezembro, ficou em 99,6 pontos, ante 99,5 de novembro.
Por países, na Alemanha o indicador mensal subiu de 99 para 99,2 pontos. Em relação a dezembro de 2011, porém, o dado alemão registra queda de 0,6 ponto. Segundo o estudo, economias como a alemã e italiana mostram "estabilização das perspectivas de crescimento".
Já a França viu o dado mensal cair de 99,4 para 99,3 ponto entre novembro e dezembro. Na comparação com um ano antes, a queda é ainda maior: 0,7 ponto. Nesse caso, a OCDE avalia que as perspectivas de crescimento "continuam fracas".