Há risco de blecaute no fim do ano, avalia CBIE
"A situação hoje é pior que a de 2001", disse sócio-diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura. Nesse ano, foi necessário implementar racionamento
Da Redação
Publicado em 7 de maio de 2014 às 15h53.
São Paulo - O sócio-diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires, avaliou que o fornecimento de energia está garantido até o fim do ano, mas se as chuvas não forem suficientes para elevar os níveis dos reservatórios até lá poderá haver riscos de blecaute, mas não de racionamento.
"A situação hoje é pior que a de 2001", afirmou durante seminário promovido pela Guarani, do Grupo Tereos, em São Paulo, referindo-se ao ano em que foi necessário implementar racionamento de energia.
Lembrando que a maior parte do país entra agora num período em que o volume de chuva diminui, ele diz que caso a oferta de água fique em 70% da média histórica nos próximos meses, os reservatórios das usinas podem secar até outubro, considerando o pior dos cenários.
"O governo não está tomando medidas para reduzir a demanda (de energia)".
Pires disse ainda que as térmicas "não vão resolver o problema" caso o fornecimento de energia via hidrelétricas fique comprometido.
Isso porque as unidades termelétricas precisam parar durante certo tempo para manutenção.
São Paulo - O sócio-diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires, avaliou que o fornecimento de energia está garantido até o fim do ano, mas se as chuvas não forem suficientes para elevar os níveis dos reservatórios até lá poderá haver riscos de blecaute, mas não de racionamento.
"A situação hoje é pior que a de 2001", afirmou durante seminário promovido pela Guarani, do Grupo Tereos, em São Paulo, referindo-se ao ano em que foi necessário implementar racionamento de energia.
Lembrando que a maior parte do país entra agora num período em que o volume de chuva diminui, ele diz que caso a oferta de água fique em 70% da média histórica nos próximos meses, os reservatórios das usinas podem secar até outubro, considerando o pior dos cenários.
"O governo não está tomando medidas para reduzir a demanda (de energia)".
Pires disse ainda que as térmicas "não vão resolver o problema" caso o fornecimento de energia via hidrelétricas fique comprometido.
Isso porque as unidades termelétricas precisam parar durante certo tempo para manutenção.