Guerra de preços da Opep na Ásia cresce com queda de preços
Emirados Árabes uniram-se ao Kuweit e ao Iraque ao reduzir o preço do petróleo que vendem para a Ásia, abaixo do cobrado pela Arábia Saudita
Da Redação
Publicado em 12 de janeiro de 2015 às 09h18.
Cingapura - Mesmo com a Arábia Saudita e seus aliados no Golfo aparentemente unidos no propósito de não reduzir produção de petróleo para elevar os preços globais da commodity, eles estão cada vez mais envolvidos em uma batalha feroz para assegurar suas fatias de mercado na Ásia.
O petróleo Brent já é negociado abaixo de 50 dólares o barril, menor patamar desde 2009.
Na semana passada, os Emirados Árabes uniram-se ao Kuweit e ao Iraque ao reduzir o preço do petróleo que vendem para a Ásia, abaixo do cobrado pela Arábia Saudita, principal potência dentro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
Os descontos mostram como os membros da Opep no Golfo, que respondem por mais da metade da produção do grupo, estão preparados para atacar uns aos outros para manter fatias de mercado e, por consequência, colocar mais pressão sobre os preços globais da commodity.
"É uma disputa pelo mercado", disse Tushar Bansal, da consultoria FGE, acrescentando que produtores do Golfo, como os Emirados Árabes, estão preparados para encarar preços mais baixos.
A Adnoc, petroleira estatal de Abu Dhabi, estabeleceu preços de seu principal tipo de petróleo com descontos em relação ao equivalente da Arábia Saudita pelo nono mês consecutivo, mostraram dados da Reuters e do mercado na semana passada.
Ao longo da última década, os Emirados Árabes tinham mantido seu principal tipo de petróleo 15 centavos de dólar mais caro que o equivalente saudita, mas a relação entre os dois produtos mudou em abril de 2014. Em setembro, o petróleo dos Emirados Árabes foi vendido com o maior desconto em mais de uma década, de 2,28 dólares por barril ante o petróleo saudita.
Os Emirados Árabes, quinto principal produtor da Opep, têm mantido o crescimento da produção de petróleo e deverão atingir capacidade de 3,5 milhões de barris por dia em 2017, ante 2,8 milhões, disse seu ministro do petróleo em comentários publicados na semana passada.
Cingapura - Mesmo com a Arábia Saudita e seus aliados no Golfo aparentemente unidos no propósito de não reduzir produção de petróleo para elevar os preços globais da commodity, eles estão cada vez mais envolvidos em uma batalha feroz para assegurar suas fatias de mercado na Ásia.
O petróleo Brent já é negociado abaixo de 50 dólares o barril, menor patamar desde 2009.
Na semana passada, os Emirados Árabes uniram-se ao Kuweit e ao Iraque ao reduzir o preço do petróleo que vendem para a Ásia, abaixo do cobrado pela Arábia Saudita, principal potência dentro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
Os descontos mostram como os membros da Opep no Golfo, que respondem por mais da metade da produção do grupo, estão preparados para atacar uns aos outros para manter fatias de mercado e, por consequência, colocar mais pressão sobre os preços globais da commodity.
"É uma disputa pelo mercado", disse Tushar Bansal, da consultoria FGE, acrescentando que produtores do Golfo, como os Emirados Árabes, estão preparados para encarar preços mais baixos.
A Adnoc, petroleira estatal de Abu Dhabi, estabeleceu preços de seu principal tipo de petróleo com descontos em relação ao equivalente da Arábia Saudita pelo nono mês consecutivo, mostraram dados da Reuters e do mercado na semana passada.
Ao longo da última década, os Emirados Árabes tinham mantido seu principal tipo de petróleo 15 centavos de dólar mais caro que o equivalente saudita, mas a relação entre os dois produtos mudou em abril de 2014. Em setembro, o petróleo dos Emirados Árabes foi vendido com o maior desconto em mais de uma década, de 2,28 dólares por barril ante o petróleo saudita.
Os Emirados Árabes, quinto principal produtor da Opep, têm mantido o crescimento da produção de petróleo e deverão atingir capacidade de 3,5 milhões de barris por dia em 2017, ante 2,8 milhões, disse seu ministro do petróleo em comentários publicados na semana passada.