Guedes nega que PEC seja populismo fiscal e diz que programa não é eleitoreiro
Segundo Guedes, o problema foi corrigido com a redução dos impostos que incidem sobre os combustíveis
Estadão Conteúdo
Publicado em 14 de julho de 2022 às 12h14.
Última atualização em 14 de julho de 2022 às 12h16.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quinta-feira que a primeira versão da PEC "Kamikaze" tinha um custo até quatro vezes superior a que foi aprovada pelo Congresso Nacional e era mal desenhada ao dar subsídios para a gasolina. As declarações foram feitas durante a coletiva de divulgação do Boletim Macrofiscal.
Segundo Guedes, o problema foi corrigido com a redução dos impostos que incidem sobre os combustíveis. Além disso, ele declarou que o governo acertou ao criar um voucher para caminhoneiros e em aumentar o valor do Auxílio Brasil.
"Logo no início de agosto, beneficiários do Auxílio Brasil receberão parcela adicional. Caminhoneiros, taxistas, vulneráveis e idosos receberam ajuda de forma tecnicamente correta. A PEC não é Kamikaze é a PEC das Bondades. Quem não tem preparo ou está em militância não entende diferença entre PECs", disse.
O ministro ainda declarou que o governo continua comprometido com o reequilíbrio das contas públicas.
"Fiscal está forte, falar em populismo fiscal é fake news. Continuam falando em desequilíbrio fiscal, quando garantimos que PEC não terá impacto líquido. O déficit primário está zerado, nenhum outro país fez isso. O Congresso está moderando demandas políticas e focalizando programas sociais", disse.
Segundo Guedes, os Estados estavam quebrados e agora estão com superávit consolidado. Ele ainda disse que guerra escalou e o governo usou o mesmo protocolo usado na pandemia. "Se há fome e pessoas estão cozinhando com lenha, então programa não é eleitoreiro. Não pode haver sabotagem quando o País está lutando para sobreviver", afirmou.
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