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Greves contra medidas de austeridade atingem Portugal

Lisboa - Os funcionários de transporte público em Portugal entraram em greve nesta terça-feira contra as medidas de austeridade fiscal do governo. Com os mercados preocupados com a possibilidade de Portugal se tornar o próximo elo fraco da zona do euro depois da Grécia, o governo foi firme no seu plano de austeridade, tendo conversado […]

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Da Redação

Publicado em 27 de abril de 2010 às 11h42.

Lisboa - Os funcionários de transporte público em Portugal entraram em greve nesta terça-feira contra as medidas de austeridade fiscal do governo.

Com os mercados preocupados com a possibilidade de Portugal se tornar o próximo elo fraco da zona do euro depois da Grécia, o governo foi firme no seu plano de austeridade, tendo conversado com sindicatos mas fazendo poucas ou nenhuma concessão.

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Os trabalhadores do transporte público se juntaram aos trabalhadores dos correios, que começaram uma greve na segunda-feira, que deve continuar até 7 de maio. Os funcionários da administração do Parlamento devem entrar em greve na quarta-feira e os sindicatos de caminhoneiros também planejam uma passeata em maio.

O plano do governo português, que tem o objetivo de reduzir o déficit orçamentário para 2,8 do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013, de 9,4 por cento no ano passado, inclui o congelamento dos salários do setor público e a privatização de algumas empresas estatais. E os trabalhadores devem sofrer o impacto das medidas.

"Nós questionamos se deveriam ser os trabalhadores a pagar pela dívida. Achamos que não, não podem ser apenas os trabalhadores a pagar", disse Manuel Leal, porta-voz de um sindicato de transportes.

De acordo com os sindicatos, cerca de 20 mil trabalhadores de 16 companhias de transporte participam da greve de segunda-feira até quarta-feira, afetando cerca de um milhão de passageiros.

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