Grécia resolve último obstáculo para receber novo resgate
Governo já decidiu como economizará mais 325 milhões de euros e agora espera o acordo com BCE, UE e FMI
Da Redação
Publicado em 16 de fevereiro de 2012 às 16h38.
Atenas - O Governo da Grécia conseguiu nesta quinta-feira superar o último obstáculo para receber o segundo pacote de resgate, ao decidir como economizará os últimos 325 milhões de euros para fechar o corte total de 3,3 bilhões de euros negociados com a 'troika'.
O Governo de coalizão e a 'troika' que formada pelo Banco Central Europeu (BCE), a Comissão Europeia (CE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) estabeleceram recortar ainda mais as pensões, além de reduzir a despesa em Defesa e nos remédios da saúde pública.
'O assunto está resolvido', afirmou à Agência Efe um porta-voz do Governo, que não quis revelar a origem das verbas pactuadas.
Segundo o site de informação econômica 'capital.gr', serão extraídos 75 milhões de euros das aposentadorias, 100 milhões do avultado orçamento de Defesa e outros 100 milhões com a antecipação de outubro para julho dos cortes do gasto público.
Além disso, se prevê a economia de mais 50 milhões de euros em despesas farmacêuticas.
Este corte era um dos fatores que impediu o acordo definitivo com a 'troika' na semana passada e obrigou a substituição da reunião extraordinária do Eurogrupo de ontem por uma teleconferência.
A troika exigia que esses 325 milhões saíssem de novos cortes nas pensões, que já sofreram duas severas reduções nos últimos dois anos, algo ao que se opunha especialmente o partido conservador Nova Democracia (ND), membro do Governo de coalizão, junto com o social-democrata Pasok.
Atenas - O Governo da Grécia conseguiu nesta quinta-feira superar o último obstáculo para receber o segundo pacote de resgate, ao decidir como economizará os últimos 325 milhões de euros para fechar o corte total de 3,3 bilhões de euros negociados com a 'troika'.
O Governo de coalizão e a 'troika' que formada pelo Banco Central Europeu (BCE), a Comissão Europeia (CE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) estabeleceram recortar ainda mais as pensões, além de reduzir a despesa em Defesa e nos remédios da saúde pública.
'O assunto está resolvido', afirmou à Agência Efe um porta-voz do Governo, que não quis revelar a origem das verbas pactuadas.
Segundo o site de informação econômica 'capital.gr', serão extraídos 75 milhões de euros das aposentadorias, 100 milhões do avultado orçamento de Defesa e outros 100 milhões com a antecipação de outubro para julho dos cortes do gasto público.
Além disso, se prevê a economia de mais 50 milhões de euros em despesas farmacêuticas.
Este corte era um dos fatores que impediu o acordo definitivo com a 'troika' na semana passada e obrigou a substituição da reunião extraordinária do Eurogrupo de ontem por uma teleconferência.
A troika exigia que esses 325 milhões saíssem de novos cortes nas pensões, que já sofreram duas severas reduções nos últimos dois anos, algo ao que se opunha especialmente o partido conservador Nova Democracia (ND), membro do Governo de coalizão, junto com o social-democrata Pasok.