Economia

Grécia quer superávit primário sem mais austeridade

"Nossa prioridade é concluir as negociações (com a troica de credores internacionais) para recebermos a próxima parcela de empréstimo", disse o primeiro-ministro do país

O primeiro-ministro da Grécia, Antonis Samaras: "Não temos um minuto sequer a perder", disse (REUTERS/Yorgos Karahalis)

O primeiro-ministro da Grécia, Antonis Samaras: "Não temos um minuto sequer a perder", disse (REUTERS/Yorgos Karahalis)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2013 às 11h54.

Atenas - O primeiro-ministro da Grécia, Antonis Samaras, prometeu nesta terça-feira continuar implementando o programa de convergência do país e disse que fará o possível para evitar novas medidas de austeridade.

"Não temos um minuto sequer a perder", disse Samaras após a posse de seu gabinete, acrescentando que o novo governo terá "melhor coordenação".

Segundo Samaras, a Grécia precisa de estabilidade "mais do que nunca". "Nossa prioridade é concluir as negociações (com a troica de credores internacionais) para recebermos a próxima parcela de empréstimo. A Grécia também precisa se preparar para assumir a presidência da União Europeia em janeiro", disse o premiê.

Samaras afirmou ainda que o país tem o objetivo de atingir o superávit primário este ano, sem adotar medidas de austeridade adicionais.

Samaras, que nomeou seu único parceiro de coalizão, o líder socialista do Pasok, Evangelos Venizelos, como vice-presidente e ministro de Relações Exteriores, reiterou que planeja permanecer no cargo até o fim de seu mandato, em 2016.

As mudanças no gabinete vieram depois de o partido Esquerda Democrática abandonar a coalizão governista na semana passada devido a "diferenças irreconciliáveis" em relação à política de Atenas.

Samaras disse também que seu novo gabinete vai continuar fazendo grandes reformas estruturais "não porque alguém está nos forçando, mas porque acreditamos nelas". "Precisamos sair da crise o quanto antes", concluiu. Fonte: Market News International.

Acompanhe tudo sobre:Crise gregaDívida públicaEuropaGréciaPiigs

Mais de Economia

Lula diz que a fome 'existe por decisão política' e quer tirar o Brasil do Mapa da fome até 2026

Taxação global de 2% sobre super-ricos arrecadaria de US$ 200 a US$ 250 bi por ano, diz Haddad

‘Problema dos gastos no Brasil não é ter os pobres no Orçamento’, diz Simone Tebet

Plano Real, 30 anos: Gustavo Loyola e as reformas necessárias para o Brasil crescer

Mais na Exame