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Grécia afirma que pagará € 3,2 bilhões ao BCE

O anúncio evita o risco imediato de default

Moedas de euro: a Grécia captou na semana passada 4,063 bilhões de euros em títulos do Tesouro a três meses (Philippe Huguen/AFP)
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Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2012 às 08h27.

Atenas - A Grécia vai pagar nesta segunda-feira "sem problemas" a quantia de 3,2 bilhões de euros de dívida contraída ao Banco Central Europeu (BCE), afastando o risco imediato de default, informaram fontes do ministério das Finanças.

"O assunto está solucionado, não há nenhum problema. A Grécia vai pagar durante o dia o vencimento, temos o dinheiro necessário", afirmou à AFP uma fonte ministerial.

Enquanto UE e FMI retomam o envio dos recursos acordados para salvar o país da falência, a Grécia captou na semana passada 4,063 bilhões de euros em títulos do Tesouro a três meses para cobrir as necessidades correntes e evitar a quebra.

Uma eventual saída da Grécia da Eurozona seria "administrável", mas "muito cara", afirmou Jörg Asmussen, membro da diretoria do BCE, em uma entrevista ao jornal alemão Frankfurter Rundschau.

"Uma saída da Grécia seria administrável, mas estaria acompanhada de uma perda de crescimento e aumento do desemprego, e seria muito cara. Na Grécia, em toda a Europa e na Alemanha também", disse.

Asmussen completou que o lugar de Atenas está na Eurozona, mas que a permanência está nas mãos do país.

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Atenas - A Grécia vai pagar nesta segunda-feira "sem problemas" a quantia de 3,2 bilhões de euros de dívida contraída ao Banco Central Europeu (BCE), afastando o risco imediato de default, informaram fontes do ministério das Finanças.

"O assunto está solucionado, não há nenhum problema. A Grécia vai pagar durante o dia o vencimento, temos o dinheiro necessário", afirmou à AFP uma fonte ministerial.

Enquanto UE e FMI retomam o envio dos recursos acordados para salvar o país da falência, a Grécia captou na semana passada 4,063 bilhões de euros em títulos do Tesouro a três meses para cobrir as necessidades correntes e evitar a quebra.

Uma eventual saída da Grécia da Eurozona seria "administrável", mas "muito cara", afirmou Jörg Asmussen, membro da diretoria do BCE, em uma entrevista ao jornal alemão Frankfurter Rundschau.

"Uma saída da Grécia seria administrável, mas estaria acompanhada de uma perda de crescimento e aumento do desemprego, e seria muito cara. Na Grécia, em toda a Europa e na Alemanha também", disse.

Asmussen completou que o lugar de Atenas está na Eurozona, mas que a permanência está nas mãos do país.

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