Economia

Governo vai negociar queda do preço do aço com setor siderúrgico

Segundo o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, o preço do aço nacional é alto em relação aos valores internacionais do produto

Fernando Pimentel: “Se [as margens de lucro] estão altas ou baixas, cabe à cadeia julgar” (Antônio Cruz/ABr)

Fernando Pimentel: “Se [as margens de lucro] estão altas ou baixas, cabe à cadeia julgar” (Antônio Cruz/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de junho de 2011 às 15h11.

Brasília - O governo pretende discutir com a cadeia siderúrgica nacional alternativas para reduzir o preço do aço produzido no país. A informação foi dada pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel. Durante audiência pública na Câmara dos Deputados para falar sobre política industrial, o ministro concordou com a reclamação de vários parlamentares sobre o valor do aço nacional e disse que o governo pretende agir para solucionar o problema.

“Vamos trabalhar com a cadeia siderúrgica para fazer o que for possível nessa direção. Serão soluções negociadas com o setor”, disse Pimentel. “O governo age o tempo todo em todos os setores da economia. O que foi levantado é que o aço, que é um insumo importante, tem um preço interno elevado em relação aos preços internacionais. Concordei porque essa não é uma afirmação de caráter ideológico, religioso, é uma constatação. Nós precisamos reduzir o preço do aço”, acrescentou o ministro.

Após a audiência, o ministro negou que tenha dito que as margens de lucro do aço nacional estejam altas, mas sim, que os preços praticados pela siderurgia nacional estão mais altos do que os preços internacionais. “Se [as margens de lucro] estão altas ou baixas, cabe à cadeia julgar”.

Acompanhe tudo sobre:Fernando PimentelIndústriaIndústrias em geralPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPreçosSiderurgia

Mais de Economia

Tesouro adia para 15 de janeiro resultado das contas de novembro

Câmara apresenta justificativa sobre emendas e reitera que Câmara seguiu pareceres do governo

Análise: Inflação preocupa e mercado já espera IPCA de 5% em 2025

Salário mínimo 2025: por que o valor será menor com a mudança de regra