Governo russo descarta proibir exportação de grãos

Rostov - O ministro da Agricultura russo descartou nesta sexta-feira uma proibição das exportações de grãos , após essa possibilidade gerar temores que ajudaram a elevar os preços globais, após a seca nos cinturões produtores dos Estados Unidos e do Mar Negro.

O ministro, Nikolai Fyodorov, disse que a Rússia pode usar vendas em algumas regiões com estoques estatais de intervenção - "intervenções pontuais" - para conter o aumento dos preços de alimentos domésticos devido às expectativas de uma menor colheita russa.

"Todos os instrumentos estão sobre a mesa, exceto para um embargo, (o qual) poderia causar mais mal do que bem", disse Fyodorov à Reuters, depois de o primeiro-ministro Dmitry Medvedev discutir com autoridades na cidade de Rostov-on-Don, ao sul do país.

"Intervenções pontuais estão sendo consideradas onde a situação é inaceitável para a Rússia", disse Fyodorov.

O contrato futuro do trigo nos Estados Unidos subiu pela terceira sessão consecutiva nesta sexta-feira, impulsionado pelas expectativas de crescimento das restrições às exportações da região do Mar Negro, junto com sinais contínuos de uma demanda renovada, após o recente recuo nos preços.

De abril a junho, a Rússia vendeu cerca de 2 milhões de toneladas de grãos em intervenções estatais. O país ainda possui cerca de 5 milhões de toneladas em estoques para intervenção, que podem ser usados para aliviar os preços em regiões importantes para a oferta doméstica, como a Sibéria e os Urais.

Medvedev rebaixou a estimativa de colheita da Rússia em julho passado para entre 75 milhões e 80 milhões de toneladas, dos quais o trigo deveria somar 45 milhões de toneladas, de acordo com os cálculos do Ministério da Agricultura.

Fyodorov disse nesta sexta-feira que ainda vê a colheita de grãos russa em 2012 entre 75 milhões e 80 milhões de toneladas. "Depende do clima. Pode ser que mude", disse ele.

Qualquer esforço da Rússia para restringir as exportações de grãos deverá provocar um movimento semelhante no vizinho Ucrânia, deixando os mercados com escassez de oferta dos dois grandes produtores do Mar Negro, em uma época em que o tempo seco reduziu a oferta de grãos da Índia até Indiana.

Com a colheita entre 75 milhões e 80 milhões, a Rússia poderia exportar entre 10 milhões e 12 milhões de toneladas de grãos, segundo o governo.

Rostov - O ministro da Agricultura russo descartou nesta sexta-feira uma proibição das exportações de grãos , após essa possibilidade gerar temores que ajudaram a elevar os preços globais, após a seca nos cinturões produtores dos Estados Unidos e do Mar Negro.

O ministro, Nikolai Fyodorov, disse que a Rússia pode usar vendas em algumas regiões com estoques estatais de intervenção - "intervenções pontuais" - para conter o aumento dos preços de alimentos domésticos devido às expectativas de uma menor colheita russa.

"Todos os instrumentos estão sobre a mesa, exceto para um embargo, (o qual) poderia causar mais mal do que bem", disse Fyodorov à Reuters, depois de o primeiro-ministro Dmitry Medvedev discutir com autoridades na cidade de Rostov-on-Don, ao sul do país.

"Intervenções pontuais estão sendo consideradas onde a situação é inaceitável para a Rússia", disse Fyodorov.

O contrato futuro do trigo nos Estados Unidos subiu pela terceira sessão consecutiva nesta sexta-feira, impulsionado pelas expectativas de crescimento das restrições às exportações da região do Mar Negro, junto com sinais contínuos de uma demanda renovada, após o recente recuo nos preços.

De abril a junho, a Rússia vendeu cerca de 2 milhões de toneladas de grãos em intervenções estatais. O país ainda possui cerca de 5 milhões de toneladas em estoques para intervenção, que podem ser usados para aliviar os preços em regiões importantes para a oferta doméstica, como a Sibéria e os Urais.

Medvedev rebaixou a estimativa de colheita da Rússia em julho passado para entre 75 milhões e 80 milhões de toneladas, dos quais o trigo deveria somar 45 milhões de toneladas, de acordo com os cálculos do Ministério da Agricultura.

Fyodorov disse nesta sexta-feira que ainda vê a colheita de grãos russa em 2012 entre 75 milhões e 80 milhões de toneladas. "Depende do clima. Pode ser que mude", disse ele.

Qualquer esforço da Rússia para restringir as exportações de grãos deverá provocar um movimento semelhante no vizinho Ucrânia, deixando os mercados com escassez de oferta dos dois grandes produtores do Mar Negro, em uma época em que o tempo seco reduziu a oferta de grãos da Índia até Indiana.

Com a colheita entre 75 milhões e 80 milhões, a Rússia poderia exportar entre 10 milhões e 12 milhões de toneladas de grãos, segundo o governo.