Economia

Governo quer ter versão final da Previdência na 2ª semana de fevereiro

Nesta quinta-feira, 3, Bolsonaro afirmou em entrevista ao SBT defender idade mínima de 62 anos para homens e 57 anos para mulheres

Jair Bolsonaro: presidente em entrevista ao SBT (YouTube/Reprodução)

Jair Bolsonaro: presidente em entrevista ao SBT (YouTube/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de janeiro de 2019 às 11h04.

São Paulo - A equipe do presidente Jair Bolsonaro quer entregar o texto final da reforma da Previdência ao Congresso Nacional na segunda semana de fevereiro, logo após as eleições para presidência das casas legislativas. Fontes do governo afirmaram que cálculos ainda são feitos e que os detalhes do texto ainda não foram apresentados ao presidente. Nesta quinta-feira, 3, Bolsonaro afirmou em entrevista ao SBT defender idade mínima de 62 anos para homens e 57 anos para mulheres.

Após a fala do presidente, representantes do governo explicaram que a ideia é entregar uma reforma viável dentro da legislatura de Bolsonaro. "O que ele disse é que haverá uma tabela ascendente. E que não dá para atingir os 65 anos na legislatura dele", disse uma fonte. Segundo esse interlocutor, se o governo conseguir entregar uma idade mínima de 62 anos já em 2022, entregará um texto "até mais duro do que a transição de Michel Temer permitiria para esse mesmo tempo".

Após as reuniões dessa semana, a equipe bateu o martelo em relação ao uso do texto enviado pelo presidente Michel Temer e que já foi aprovado em comissão na Câmara. As alterações que a equipe de Paulo Guedes achar necessárias serão feitas por meio de emendas aglutinativas. Dessa forma, somente o que já foi sugerido como emenda na comissão especial pode ser alterado no texto que vai ir a plenário.

Sobre a intenção de respeitar a expectativa de vida das diferentes regiões do país na fixação da idade mínima, essa fonte afirma que o governo pretende levar esse dado em consideração mas lembra que, para a população que já atingiu os 60 anos,a expectativa de vida é de pelo menos mais 20 anos. "Para quem já atingiu os 60 anos, não faz diferença fazer essa diferenciação", disse.

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