Governo quer taxar toda compra em sites de fora, diz Folha
Atualmente, não pagam imposto compras abaixo de 50 dólares. Com a mudança, toda compra seria taxada ou a isenção teria apenas valor simbólico, diz o jornal
João Pedro Caleiro
Publicado em 29 de julho de 2016 às 11h36.
São Paulo - O governo prepara medidas para taxar todas as compras em sites internacionais, informou hoje a coluna Painel da Folha de São Paulo.
Atualmente, não pagam imposto compras abaixo de 50 dólares. Com a mudança, toda compra seria taxada ou a isenção teria apenas valor simbólico, diz o jornal.
A mudança teria sido discutida ontem por Henrique Meirelles, ministro da Fazenda, e Marcos Pereira, ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.
A proposta agradaria aos sites de comércio eletrônico nacionais e incomodaria as gigantes internacionais do setor, como Amazon e Alibaba.
A equipe econômica vê as mudanças com bons olhos, diz a Folha, já que busca novas fontes de receita para reverter a trajetória de deterioração das contas públicas.
Ontem, o governo anunciou que registrou o pior déficit primário no primeiro semestre da história, e a meta é fechar o ano com rombo de R$ 170,5 bilhões.
Para 2017, a meta de déficit anunciada é menor (R$ 139 bilhões), mas conta com altas de receita que ainda não foram detalhadas.
Meirelles tem dito que o aumento de impostos não é a primeira opção para melhorar os números, mas que seria inevitável caso o Legislativo não aprovasse a proposta de teto de gastos com base na inflação.
O ministro tem reunião marcada para hoje de tarde com o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, principal arquiteto da campanha "Não Vou Pagar o Pato", contra qualquer aumento dos impostos.
São Paulo - O governo prepara medidas para taxar todas as compras em sites internacionais, informou hoje a coluna Painel da Folha de São Paulo.
Atualmente, não pagam imposto compras abaixo de 50 dólares. Com a mudança, toda compra seria taxada ou a isenção teria apenas valor simbólico, diz o jornal.
A mudança teria sido discutida ontem por Henrique Meirelles, ministro da Fazenda, e Marcos Pereira, ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.
A proposta agradaria aos sites de comércio eletrônico nacionais e incomodaria as gigantes internacionais do setor, como Amazon e Alibaba.
A equipe econômica vê as mudanças com bons olhos, diz a Folha, já que busca novas fontes de receita para reverter a trajetória de deterioração das contas públicas.
Ontem, o governo anunciou que registrou o pior déficit primário no primeiro semestre da história, e a meta é fechar o ano com rombo de R$ 170,5 bilhões.
Para 2017, a meta de déficit anunciada é menor (R$ 139 bilhões), mas conta com altas de receita que ainda não foram detalhadas.
Meirelles tem dito que o aumento de impostos não é a primeira opção para melhorar os números, mas que seria inevitável caso o Legislativo não aprovasse a proposta de teto de gastos com base na inflação.
O ministro tem reunião marcada para hoje de tarde com o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, principal arquiteto da campanha "Não Vou Pagar o Pato", contra qualquer aumento dos impostos.