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Serão desbloqueados R$ 14 bi do Orçamento de 2019, diz Economia

O secretário especial Waldery Rodrigues afirmou que a arrecadação com o megaleilão do petróleo permitiu o descontingenciamento nas contas públicas

Waldery Rodrigues: secretário falou sobre desbloqueio das contas públicas (Albino Oliveira - Ministério da Economia/Flickr)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de novembro de 2019 às 19h59.

Última atualização em 12 de novembro de 2019 às 20h54.

O Ministério da Economia divulgou o relatório extemporâneo de receitas e despesas prevendo a possibilidade de ampliação do limite de empenho no Orçamento em R$ 16,768 bilhões. De acordo com a pasta, serão descontingenciados todos os recursos que estão bloqueados, que somam R$ 14 bilhões.

Mais cedo, o secretário de Fazenda da pasta, Waldery Rodrigues, já havia dito que o governo liberou R$ 16 bilhões do Orçamento.

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O relatório afirma ainda que o limite de empenho para os poderes Legislativo e Judiciário e para emendas parlamentares não será ampliado porque já está no teto dos gastos definido para este ano. Os parâmetros macroeconômicos, como projeções para a inflação e crescimento do PIB, não foram modificados.

O relatório extemporâneo foi publicado após a realização do leilão da cessão onerosa e a avaliação foi necessária para abrir espaço no Orçamento para a transferência dos recursos do leilão para Estados e municípios.

"Liberamos hoje (terça) espaço para descontingenciar tudo o que está contingenciado. Estamos em uma posição muito mais confortável para cumprir a meta primária do ano. Devemos ter déficit de R$ 80 bi neste ano (ante meta de R$ 139 bi)", afirmou Rodrigues, mais cedo.

Para 2020, o secretário disse que o governo vai perseguir um resultado abaixo de R$ 80 bilhões, o que poderá ser alcançado com novos leilões de petróleo. Mas a meta oficial será mantida em R$ 124 bilhões, de acordo com o secretário.

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