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Governo pede que Petrobras informe paradas de plataformas com antecedência

Afirmação vem após presidente da petroleira estatal, Ivan Monteiro, ter negado pedido do ministro Moreira Franco para que adiasse a parada de uma plataforma

Petrobras: estatal comunicou desde a semana passada medidas que haviam sido tomadas para aumentar a importação de gás e evitar efeitos nas tarifas de energia (Paulo Whitaker/Reuters)
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Reuters

Publicado em 1 de agosto de 2018 às 18h41.

Rio de Janeiro - O Ministério de Minas e Energia propôs, em reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), que a Petrobras comunique com antecedência futuras paradas preventivas de plataformas e gasodutos que possam trazer impactos no setor elétrico, informou a pasta nesta quinta-feira.

O ministério chamou ainda a Petrobras a participar, como convidada, das reuniões mensais do CMSE.

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A afirmação vem após o presidente da petroleira estatal, Ivan Monteiro , ter negado pedido do ministro Moreira Franco para que adiasse a parada de uma plataforma que produz importante quantidade de gás natural, em meio a um projeto de expansão da capacidade de escoamento do pré-sal.

A parada da plataforma de Mexilhão, que envolve investimentos de 300 milhões de dólares e mobiliza atualmente mais de 500 pessoas, segundo informou a Petrobras em seu site, teve início há uma semana e irá durar 45 dias.

No comunicado, o ministério afirmou que "o presidente da Petrobras garantiu ao ministro que não há risco de falta do produto e que não trabalha com fortes impactos nos preços do gás, por conta da importação".

A Petrobras já havia comunicado em seu site, desde a semana passada, medidas que haviam sido tomadas para aumentar a importação de gás e evitar efeitos nas tarifas de energia.

 

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