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Governo paga seus pecados, afirma FHC

O líder tucano fez questão de destacar que o corte do Orçamento foi uma medida necessária, porém ingrata

FHC: para ele, o bloqueio de R$ 69,9 bilhões em gastos públicos demonstra que o país é mal governado (Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2015 às 09h55.

Brasília - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) criticou ontem (23) o corte de despesas federais anunciado pelo governo Dilma Rousseff.

Para ele, o bloqueio de R$ 69,9 bilhões em gastos públicos, incluindo investimentos, demonstra que o país é mal governado.

"A situação fiscal é de tal maneira difícil, e foi consequência de erros dos governos, que agora, com esse corte, o governo está pagando seus próprios pecados e vai ter que tomar medidas de contenção, como está tomando", disse, após participar de seminário em uma universidade particular de Brasília.

O líder tucano fez questão de destacar que o corte do Orçamento foi uma medida necessária, porém ingrata.

"É que há uma espécie de operação sem anestesia. Quando você faz uma contenção fiscal você tem que explicar ao País o que vem depois, para quê você faz, qual a esperança, qual o horizonte. E agora nós só estamos vendo nuvem negra."

FHC foi aplaudido após pedir a união em torno de um projeto que permita ao País superar a crise política e econômica. Ressaltou, porém, que não estava pedindo apoio ou adesão ao governo. "Não vou aderir ao governo Dilma, cada um no seu canto."

Inserção

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), será o protagonista de nova inserção do partido que será veiculada hoje na TV.

"Nos últimos 12 anos, você trabalhou, pagou seus impostos e correu atrás. Você acreditou e fez a sua parte. Mas o governo não fez a parte dele", diz Aécio no vídeo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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"A situação fiscal é de tal maneira difícil, e foi consequência de erros dos governos, que agora, com esse corte, o governo está pagando seus próprios pecados e vai ter que tomar medidas de contenção, como está tomando", disse, após participar de seminário em uma universidade particular de Brasília.

O líder tucano fez questão de destacar que o corte do Orçamento foi uma medida necessária, porém ingrata.

"É que há uma espécie de operação sem anestesia. Quando você faz uma contenção fiscal você tem que explicar ao País o que vem depois, para quê você faz, qual a esperança, qual o horizonte. E agora nós só estamos vendo nuvem negra."

FHC foi aplaudido após pedir a união em torno de um projeto que permita ao País superar a crise política e econômica. Ressaltou, porém, que não estava pedindo apoio ou adesão ao governo. "Não vou aderir ao governo Dilma, cada um no seu canto."

Inserção

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), será o protagonista de nova inserção do partido que será veiculada hoje na TV.

"Nos últimos 12 anos, você trabalhou, pagou seus impostos e correu atrás. Você acreditou e fez a sua parte. Mas o governo não fez a parte dele", diz Aécio no vídeo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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