Economia

Governo francês não deve anunciar estímulo fiscal

O ministro de Finanças manteve suas previsões de déficit orçamentário de 3,7% da produção anual neste ano e 2,9% no próximo ano, com crescimento chegando a 1,4% em 2014


	O ministro das Finanças da França, Pierre Moscovici: "Vamos deixar os estabilizadores automáticos darem efeito", disse, referindo-se a programas como benefícios aos desempregados
 (David Gannon/AFP)

O ministro das Finanças da França, Pierre Moscovici: "Vamos deixar os estabilizadores automáticos darem efeito", disse, referindo-se a programas como benefícios aos desempregados (David Gannon/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2013 às 07h52.

Hong Kong - O ministro de Finanças da França, Pierre Moscovici, disse que o governo não deve lançar um plano de estímulo fiscal neste ano para impulsionar o crescimento, mesmo que o Fundo Monetário Internacional tenha previsto que a economia do país encolherá 0,1% em 2013.

"Vamos deixar os estabilizadores automáticos darem efeito", disse ele, referindo-se a programas, como benefícios aos desempregados, que aumentam os gastos quando a economia desacelera.

O ministro manteve suas previsões de um déficit orçamentário de 3,7% da produção anual neste ano e 2,9% no próximo ano, com um crescimento chegando a 1,4% em 2014. Mas Moscovici reconheceu que este ano será difícil. "Em um período como este, é difícil para qualquer governo ser popular", disse durante viagem à China.

Hollande abandonou recentemente sua meta de reduzir o déficit orçamentário da França para 3% da produção econômica anual neste ano, citando o ambiente de fraco crescimento e as consequências da crise da zona do euro. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:EuropaFrançaGovernoPaíses ricosPolítica fiscal

Mais de Economia

Salário mínimo 2025: por que o valor será menor com a mudança de regra

Salário mínimo de R$ 1.518 em 2025 depende de sanção de nova regra e de decreto de Lula

COP29 em Baku: Um mapa do caminho para o financiamento da transição energética global

Brasil abre 106.625 postos de trabalho em novembro, 12% a menos que ano passado