Exame Logo

Governo discute proposta alternativa para salário mínimo

Com ajuste fiscal pela frente, José Guimarães (PT-CE) disse que os partidos negociam uma proposta alternativa para a política nacional do salário mínimo

Líder do PT na Câmara dos Deputas, José Guimarães: "não está definida qual será a solução" (Luis Macedo/Câmara dos Deputados/Agência Câmara)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de março de 2015 às 14h34.

Brasília - Após reunião com os ministros Joaquim Levy (da Fazenda), Carlos Gabas (da Previdência) e Pepe Vargas (de Relações Institucionais) no Palácio do Planalto, nesta terça-feira, 24, o líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), disse que os partidos negociam uma proposta alternativa para a política nacional do salário mínimo e que até a quarta-feira, 25, a solução será apresentada.

Em nome do pacote de ajuste fiscal, o governo quer evitar a aprovação da política de reajuste do salário mínimo com o uso da mesma regra para aposentados e pensionistas.

O projeto, que foi retirado de pauta na quarta-feira, 18, poderá voltar ao plenário nesta semana. "Não está definida qual será a solução", declarou Guimarães.

O petista explicou que o governo quer chegar em 1º de maio, Dia do Trabalho, com a medida aprovada pelo Congresso.

Durante o encontro com os líderes da base aliada na Câmara, Levy disse que a manutenção do grau de investimento pela agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) é o primeiro passo para a recuperação da economia brasileira.

"É uma sinalização importantíssima", comemorou Guimarães.

Para o petista, a disposição do governo em dialogar sobre as medidas de ajuste fiscal mostra que não haverá descontrole na economia brasileira e essa sinalização influenciou na manutenção da nota.

Levy disse aos líderes partidários, segundo Guimarães, que o Brasil está seguro no caminho da retomada do crescimento e que a dificuldade é momentânea.

Já o ministro Pepe Vargas destacou que o ajuste fiscal é uma "necessidade imperiosa". Guimarães elogiou a capacidade de argumentação simples de Levy e disse que o ministro é um dos que mais dialogam com o Parlamento.

"Ele está virando o queridinho dos líderes da base", relatou.

As comissões mistas que analisarão as medidas provisórias do pacote de ajuste fiscal serão instaladas amanhã e, após o feriado da Páscoa, as centrais sindicais serão convidadas a participar de audiência pública.

"Nossos ouvidos não podem ficar surdos para as centrais", disse Guimarães. O líder do governo admite que as MPs sofrerão mudanças, mas defendeu que a "espinha dorsal" das propostas seja mantida.

Veja também

Brasília - Após reunião com os ministros Joaquim Levy (da Fazenda), Carlos Gabas (da Previdência) e Pepe Vargas (de Relações Institucionais) no Palácio do Planalto, nesta terça-feira, 24, o líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), disse que os partidos negociam uma proposta alternativa para a política nacional do salário mínimo e que até a quarta-feira, 25, a solução será apresentada.

Em nome do pacote de ajuste fiscal, o governo quer evitar a aprovação da política de reajuste do salário mínimo com o uso da mesma regra para aposentados e pensionistas.

O projeto, que foi retirado de pauta na quarta-feira, 18, poderá voltar ao plenário nesta semana. "Não está definida qual será a solução", declarou Guimarães.

O petista explicou que o governo quer chegar em 1º de maio, Dia do Trabalho, com a medida aprovada pelo Congresso.

Durante o encontro com os líderes da base aliada na Câmara, Levy disse que a manutenção do grau de investimento pela agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) é o primeiro passo para a recuperação da economia brasileira.

"É uma sinalização importantíssima", comemorou Guimarães.

Para o petista, a disposição do governo em dialogar sobre as medidas de ajuste fiscal mostra que não haverá descontrole na economia brasileira e essa sinalização influenciou na manutenção da nota.

Levy disse aos líderes partidários, segundo Guimarães, que o Brasil está seguro no caminho da retomada do crescimento e que a dificuldade é momentânea.

Já o ministro Pepe Vargas destacou que o ajuste fiscal é uma "necessidade imperiosa". Guimarães elogiou a capacidade de argumentação simples de Levy e disse que o ministro é um dos que mais dialogam com o Parlamento.

"Ele está virando o queridinho dos líderes da base", relatou.

As comissões mistas que analisarão as medidas provisórias do pacote de ajuste fiscal serão instaladas amanhã e, após o feriado da Páscoa, as centrais sindicais serão convidadas a participar de audiência pública.

"Nossos ouvidos não podem ficar surdos para as centrais", disse Guimarães. O líder do governo admite que as MPs sofrerão mudanças, mas defendeu que a "espinha dorsal" das propostas seja mantida.

Acompanhe tudo sobre:Câmara dos DeputadosJoaquim LevyPolítica no BrasilSalário mínimo

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame