Economia

Governo Central tem superávit primário de R$ 3,2 bilhões

O Governo Central, formado por Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central registrou um superávit primário de R$ 3,2 bilhões no mês de março


	Dinheiro: resultado está abaixo do alcançado em março de 2012
 (Bloomberg)

Dinheiro: resultado está abaixo do alcançado em março de 2012 (Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2014 às 12h31.

Brasília - O governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) registrou um superávit primário de R$ 3,2 bilhões no mês de março, segundo números divulgados hoje (30) pelo Tesouro.

Apesar de o resultado ser maior do que o registrado no mesmo mês de 2013, quando o superávit foi R$ 291,4 milhões, está abaixo do alcançado em março de 2012 (R$ 7,64 bilhões) e de 2011 (8,972 bilhões).

Em fevereiro de 2014, o superávit primário apresentou déficit de R$ 3,079 bilhões.

Foi o segundo pior resultado da história para o mês, perdendo apenas para fevereiro do ano passado, quando o déficit somou R$ 6,618 bilhões.

O superávit primário é a economia que o governo faz para pagar os juros da dívida pública.

O esforço fiscal permite a redução do endividamento do governo no médio e no longo prazo.

Para este ano, a meta do Governo Central é economizar R$ 80,8 bilhões, o equivalente a 1,55% do Produto Interno Bruto (PIB - soma das riquezes produzidas no país).

Os estados e municípios deverão fazer superávit primário de R$ 18,2 bilhões – 0,35% do PIB. No total, o superávit primário do setor público deverá fechar o ano em R$ 91,306 bilhões – 1,9% do PIB.

As estatais recolheram R$ 2,998 bilhões ao Tesouro Nacional em março, valor 3,7% maior do que o registrado em fevereiro (R$ 2,892 bilhões), o que favoreceu o superávit do mês.

O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) foi responsável pala maior parcela (R$ 1,898 bilhão), seguido da Caixa Econômica Federal (642 milhões).

Em março do ano passado, o Tesouro recolheu R$ 767,3 milhões das estatais.

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