Economia

Governo anunciará novos estímulos

Mantega anunciou que o governo federal, como forma de continuar estimulando a economia, tomará novas medidas de incentivo


	O ministro da Fazenda: a surpresa nos dados do IBGE, para o ministro, foi o desempenho do setor de serviços, que representa mais de 60% do PIB nacional
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

O ministro da Fazenda: a surpresa nos dados do IBGE, para o ministro, foi o desempenho do setor de serviços, que representa mais de 60% do PIB nacional (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2012 às 12h33.

São Paulo – Apesar de considerar abaixo do esperado, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, declarou hoje (30) na capital paulista que está satisfeito com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,6% no terceiro trimestre, em comparação com os três meses anteriores, divulgado nessa manhã pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No entanto, confirmou que novas medidas de estímulo estão sendo preparadas.

“A taxa não foi tudo aquilo que esperávamos, mas estamos na direção certa”, avaliou. Mantega anunciou que o governo federal, como forma de continuar estimulando a economia, tomará novas medidas de incentivo. Segundo ele, essas medidas serão no âmbito do financiamento. O anúncio oficial deve acontecer nos próximos dias. “Vamos deixar para a próxima semana”, disse.

Mantega salientou que a reação da economia brasileira durante os últimos trimestres reflete a recuperação de todos os setores econômicos. Porém, o crescimento do terceiro trimestre foi aquém do esperado. “Não foi tão alto quanto esperávamos. Nenhum analista previu um crescimento inferior a 1%”. Mantega referia-se às cerca de 40 consultorias que realizaram previsões a respeito do PIB.

De acordo com ele, o crescimento de 0,6% foi puxado pelo setor de agronegócios, que obteve crescimento de 2,5%. “Foi um bom resultado. Isso reflete que esse setor vai ter um recorde na produção de grãos”, avaliou.

A surpresa nos dados do IBGE, para o ministro, foi o desempenho do setor de serviços, que representa mais de 60% do PIB nacional. “A sua variação afeta o PIB e teve crescimento zero”, disse. Para o quarto trimestre, o ministro prevê um crescimento de 1% na economia e, para o próximo ano, o PIB deverá crescer 4%.

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