Economia

Geithner: iuane precisa se valorizar mais ante o dólar

Para a China continuar seu crescimento econômico, disse o secretário do Tesouro americano, será necessária uma "mudança fundamental" na sua política econômica

Geithner: "os Estados Unidos têm forte interesse no sucesso dessas reformas, bem como o resto do mundo" (Nicholas Kamm/AFP)

Geithner: "os Estados Unidos têm forte interesse no sucesso dessas reformas, bem como o resto do mundo" (Nicholas Kamm/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2012 às 06h24.

Pequim - O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, disse nesta quinta-feira que o iuane deve continuar a se valorizar ante o dólar e outras moedas importantes. O americano deu a declaração ao participar das discussões econômicas no âmbito do Diálogo Estratégico e Econômico EUA-China.

Segundo Geithner, "um renminbi (yuan) mais forte e determinado pelo mercado vai ajudar os esforços da China de avançar para uma produção de maior valor agregado e auxiliar na reforma do sistema financeiro". Além disso, "irá incentivar a demanda doméstica", afirmou o secretário. Para a China continuar seu crescimento econômico, disse Geithner, será necessária uma "mudança fundamental" na sua política econômica. O país, segundo ele, deve se concentrar mais na demanda interna e na inovação do setor privado - em vez de focar nas exportações e na ampliação do seu setor estatal.

A China também "deve reformar seus sistemas financeiros e fiscais para incentivar o consumo e reduzir as vantagens desfrutadas por empresas estatais", adicionou. "Os Estados Unidos têm forte interesse no sucesso dessas reformas, bem como o resto do mundo", completou Geithner. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCâmbioChinaDólarEstados Unidos (EUA)IuaneMoedasPaíses ricosreformas

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor