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Geithner: EUA precisam de combinação equilibrada de reformas

Uma combinação equilibrada de reformas é necessária para que os EUA saiam de um "buraco fiscal", disse o secretário do Tesouro dos Estados Unidos

Tesouro: a economia dos EUA enfrenta a perspectiva do término de cortes tributários e reduções automáticas de gastos do governo no valor de US$ 4 trilhões (Mark Wilson/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2012 às 11h24.

Nova York - As incertezas que cercam as elevações de impostos e os cortes de gastos que devem entrar em vigor no próximo ano apresentam um risco significativo, afirmou o secretário do Tesouro dos Estados Unidos , Timothy Geithner, nesta quarta-feira.

Uma combinação equilibrada de reformas é necessária para que os EUA saiam de um "buraco fiscal", disse Geithner em entrevista à CNBC.

A economia dos EUA enfrenta a perspectiva do término de cortes tributários e reduções automáticas de gastos do governo no valor de 4 trilhões de dólares, apelidado de "abismo fiscal", e a maioria dos analistas não espera que o Congresso aja para aliviar o golpe até depois das eleições presidenciais em novembro.

Geithner aproveitou para defender sua resposta em 2008 às preocupações que surgiram sobre a taxa de juros referencial Libor, argumentando que os reguladores norte-americanos pressionaram logo por reformas.

Geithner, então presidente do Fed de Nova York, enviou em junho de 2008 um email para o presidente do Banco da Inglaterra, banco central do país, recomendando a Mervyn King seis maneiras de melhorar a credibilidade da Libor após o Barclays ter provocado preocupações em 2007.

Reguladores norte-americanos apresentaram uma "resposta de coação muito, muito poderosa", completou Geithner.

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A economia dos EUA enfrenta a perspectiva do término de cortes tributários e reduções automáticas de gastos do governo no valor de 4 trilhões de dólares, apelidado de "abismo fiscal", e a maioria dos analistas não espera que o Congresso aja para aliviar o golpe até depois das eleições presidenciais em novembro.

Geithner aproveitou para defender sua resposta em 2008 às preocupações que surgiram sobre a taxa de juros referencial Libor, argumentando que os reguladores norte-americanos pressionaram logo por reformas.

Geithner, então presidente do Fed de Nova York, enviou em junho de 2008 um email para o presidente do Banco da Inglaterra, banco central do país, recomendando a Mervyn King seis maneiras de melhorar a credibilidade da Libor após o Barclays ter provocado preocupações em 2007.

Reguladores norte-americanos apresentaram uma "resposta de coação muito, muito poderosa", completou Geithner.

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