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Gastos e dívida controlados elevam confiança, diz Meirelles

Meirelles disse ainda que este é o argumento que será usado para tentar convencer o Congresso Nacional a aprovar a PEC do teto dos gastos

Henrique Meirelles: ministro disse ainda que este é o argumento que será usado para tentar convencer o Congresso Nacional a aprovar a PEC do teto dos gastos. (Ricardo Moraes / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2016 às 19h22.

São Paulo - O ministro da Fazenda , Henrique Meirelles , afirmou nesta sexta-feira, 12, que, na medida em que os gastos públicos e a dívida pública vão sendo controlados, "a taxa de juros estrutural da economia - não a taxa de juros definida pelo Banco Central - e o risco país começam a cair".

"Isso que é importante, é isso que, em última análise, gera aumento de confiança", emendou o ministro, antes de participar de evento organizado pelo BC em São Paulo.

Meirelles disse ainda que este é o argumento que será usado para tentar convencer o Congresso Nacional a aprovar a PEC do teto dos gastos.

"Vamos trabalhar com a mensagem de que é muito importante para o País e para a economia que os gastos públicos sejam controlados e comecem a cair como proporção do PIB", disse.

"A crise pela qual o Brasil está passando na área econômica ajuda todos a entenderem que a raiz de tudo isso é a questão fiscal", acrescentou.

Para o ministro, embora a PEC ainda não tenha sido aprovada no Congresso, o ajuste fiscal está sendo feito de forma definitiva. "A PEC define o ritmo das despesas públicas brasileiras por 20 anos, estamos tomando medidas de longo prazo", afirmou.

"É a primeira vez que estamos fazendo um ajuste estrutural das contas públicas no Brasil", acrescentou Meirelles.

Na sua avaliação, dada a urgência de um controle dos gastos públicos, o ajuste está caminhando de forma lenta, mas, se considerar que é a primeira vez que isto é feito desde a Constituição de 1988, o ajuste está caminhando "muito rápido".

Ele lembrou que a PEC já teve sua admissibilidade aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, na previsão do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), deverá ser aprovada na Câmara no fim de outubro. "O importante é que a economia se recupere e isso já está acontecendo", defendeu o ministro.

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"Isso que é importante, é isso que, em última análise, gera aumento de confiança", emendou o ministro, antes de participar de evento organizado pelo BC em São Paulo.

Meirelles disse ainda que este é o argumento que será usado para tentar convencer o Congresso Nacional a aprovar a PEC do teto dos gastos.

"Vamos trabalhar com a mensagem de que é muito importante para o País e para a economia que os gastos públicos sejam controlados e comecem a cair como proporção do PIB", disse.

"A crise pela qual o Brasil está passando na área econômica ajuda todos a entenderem que a raiz de tudo isso é a questão fiscal", acrescentou.

Para o ministro, embora a PEC ainda não tenha sido aprovada no Congresso, o ajuste fiscal está sendo feito de forma definitiva. "A PEC define o ritmo das despesas públicas brasileiras por 20 anos, estamos tomando medidas de longo prazo", afirmou.

"É a primeira vez que estamos fazendo um ajuste estrutural das contas públicas no Brasil", acrescentou Meirelles.

Na sua avaliação, dada a urgência de um controle dos gastos públicos, o ajuste está caminhando de forma lenta, mas, se considerar que é a primeira vez que isto é feito desde a Constituição de 1988, o ajuste está caminhando "muito rápido".

Ele lembrou que a PEC já teve sua admissibilidade aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, na previsão do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), deverá ser aprovada na Câmara no fim de outubro. "O importante é que a economia se recupere e isso já está acontecendo", defendeu o ministro.

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