Economia

Gabinete do Japão aprova orçamento extra de US$53 bi

País tem objetivo de compensar o impacto de alta planejada no imposto nacional sobre vendas


	Economia no Japão: orçamento suplementar chega a 5,46 trilhões de ienes, após orçamento adicional de 13,1 trilhões de ienes compilado em janeiro para estimular a economia
 (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)

Economia no Japão: orçamento suplementar chega a 5,46 trilhões de ienes, após orçamento adicional de 13,1 trilhões de ienes compilado em janeiro para estimular a economia (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2013 às 09h06.

Tóquio - O gabinete do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, aprovou nesta quinta-feira um orçamento extra de 53 bilhões de dólares para o atual ano fiscal a fim de financiar as medidas de estímulo anunciadas na semana passada com o objetivo de compensar o impacto de alta planejada no imposto nacional sobre vendas.

O tamanho do orçamento suplementar chega a 5,46 trilhões de ienes (53,3 bilhões de dólares), após orçamento adicional de 13,1 trilhões de ienes compilado em janeiro para estimular a economia, de acordo com o Ministério das Finanças.

O mais recente orçamento fará com que os gastos do governo para o ano fiscal de 2013/14, que termina em março, fique em cerca de 98,1 trilhões de ienes.

Em comparação, o orçamento do ano anterior atingiu 100,5 trilhões de ienes, sugerindo que os gastos do Japão permanecem expansionistas. Isso destaca a necessidade de Abe atingir o equilíbrio entre o impulsionar o crescimento de curto prazo e controlar a enorme dívida pública.

O foco agora mudará para o esboço do orçamento anual para o próximo ano fiscal a partir de abril, que deve ser compilado em 24 de dezembro.

"Nosso principal objetivo é atingir tanto a reorganização das finanças públicas como a revitalização da economia. Os países da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e do G20 estão se movendo nesta direção", disse o ministro das Finanças, Taro Aso.

Em seu plano básico de política para o orçamento inicial, o governo prometeu na quinta-feira fazer o máximo para manter as novas emissões de títulos no ano fiscal de 2014/15 abaixo do nível do ano atual.

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