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Brasil está bem melhor que os países ricos, diz FT

Jornal britânico diz que o país tem vários problemas estruturais, mas, tem um ambiente econômico mais seguro que boa parte dos países desenvolvidos

Financial Times elogia política monetária flexível que preparou o Brasil para uma possível queda na demanda global (Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2011 às 08h32.

São Paulo – O Brasil ainda tem “deficiências nas áreas de educação e saúde, corrupção, e um sistema tributário ridiculamente complicado”? Sim. Mas, para o jornal britânico Financial Times, quando se trata de um ambiente econômico estável para atrair investimentos, o país está bem melhor do que boa parte do mundo desenvolvido.

O jornal publicou hoje um post em seu blog “Beyond Brics”, comentando a elevação da classificação de risco do Brasil pela agência Standard and Poor’s . O texto diz que esta e outras elevações recentes são um feito e tanto para um país que já afugentou o mundo por causa de sua hiperinflação.

“Durante o primeiro ano do atual governo, os resultados fiscais foram melhores do que o que havia sido originalmente projetado, dando boa margem para uma política monetária flexível”, afirma o FT .

Para o jornal, este cenário permitiu que o Brasil fosse mais efetivo ao adotar políticas anticíclicas que deixassem a economia segura no caso de uma queda na demanda global.

Segundo o FT, o mercado já havia elevado a classificação de risco do Brasil antes da S&P se pronunciar. “Por exemplo, quando o Brasil vendeu um bilhão de dólares em títulos de 30 anos no começo do mês, conseguiu fazê-lo a um juro menor do que 5%, enquanto a Itália estava negociando seus títulos de 30 anos a juros de 7%”.

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O jornal publicou hoje um post em seu blog “Beyond Brics”, comentando a elevação da classificação de risco do Brasil pela agência Standard and Poor’s . O texto diz que esta e outras elevações recentes são um feito e tanto para um país que já afugentou o mundo por causa de sua hiperinflação.

“Durante o primeiro ano do atual governo, os resultados fiscais foram melhores do que o que havia sido originalmente projetado, dando boa margem para uma política monetária flexível”, afirma o FT .

Para o jornal, este cenário permitiu que o Brasil fosse mais efetivo ao adotar políticas anticíclicas que deixassem a economia segura no caso de uma queda na demanda global.

Segundo o FT, o mercado já havia elevado a classificação de risco do Brasil antes da S&P se pronunciar. “Por exemplo, quando o Brasil vendeu um bilhão de dólares em títulos de 30 anos no começo do mês, conseguiu fazê-lo a um juro menor do que 5%, enquanto a Itália estava negociando seus títulos de 30 anos a juros de 7%”.

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