Economia

França espera déficit de 2,7% do PIB em 2017

O primeiro-ministro francês anunciou a maciça redução de grandes impostos a partir de 2018, avaliada em 11 bilhões de euros

França: o líder do governo prometeu um recuo da dívida pública de 5% do PIB até 2022 (OnickzArtworks/Thinkstock)

França: o líder do governo prometeu um recuo da dívida pública de 5% do PIB até 2022 (OnickzArtworks/Thinkstock)

A

AFP

Publicado em 11 de julho de 2017 às 18h41.

O governo francês prevê um déficit público de 2,7% do PIB para 2017, ano em que espera crescer 1,7%, anunciou nesta terça-feira (11) o primeiro-ministro Edouard Philippe, numa entrevista ao jornal Les Echos que será publicada nesta quarta.

Philippe também anunciou a maciça redução de grandes impostos a partir de 2018, avaliada em 11 bilhões de euros.

A entrevista foi divulgada na véspera do início do debate de orientação orçamentária entre os parlamentares franceses.

Sobre o déficit, contudo, o primeiro-ministro afirmou não ser "um fetichista das estatísticas" e indicou que seu objetivo político para é apenas ficar abaixo dos 3%, dentro do previsão da União Europeia para a França.

Além disso, o líder do governo prometeu um recuo da dívida pública de 5% do PIB até 2022. "A estratégia que adotamos também visa a redução a um nível menos insustentável do endividamento público", explicou.

Philippe acredita que a redução dos impostos vai provocar um "sopro fiscal para o investimento, o emprego e o crescimento", dando "confiança aos atores econômicos, com visibilidade e compromissos precisos".

"É um esforço considerável", que representa "mais da metade" da redução de impostos prometida pelo executivo para o mandato inteiro, completa o primeiro-ministro.

Acompanhe tudo sobre:EuropaFrançaPIB

Mais de Economia

Se Trump deportar 7,5 milhões de pessoas, inflação explode nos EUA, diz Campos Neto

Câmara aprova projeto do governo que busca baratear custo de crédito

BB Recebe R$ 2 Bi da Alemanha e Itália para Amazônia e reconstrução do RS

Arcabouço não estabiliza dívida e Brasil precisa ousar para melhorar fiscal, diz Ana Paula Vescovi