Focus reduz previsão de expansão do PIB em 2015 para 0,13%
A estimativa é de expansão de 0,13% ante taxa de 0,38% apontada no levantamento anterior
Da Redação
Publicado em 26 de janeiro de 2015 às 10h46.
Brasília - Em menos de um mês do novo ano, o mercado financeiro segue com uma posição desanimadora em relação ao crescimento do País em 2015, que vai beirar mais uma vez a estabilidade, segundo analistas do setor privado.
Para o Produto Interno Bruto ( PIB ) deste ano, de acordo com o Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira, 26, manhã pelo Banco Central , a estimativa é de expansão de 0,13% ante taxa de 0,38% apontada no levantamento anterior - há quatro semanas, a aposta era de uma alta este ano de 0,55%.
Já para 2016, a expectativa é mais otimista, mas mesmo assim passou por uma forte deterioração esta semana. A projeção de crescimento de 1,80% da semana anterior foi substituída por uma taxa de 1,54%.
Quatro semanas atrás, a mediana das projeções de crescimento do PIB no ano que vem era de 1,80%.
A produção industrial segue como setor vital para a confecção das previsões para o PIB em 2015 e 2016.
No boletim Focus, a mediana das estimativas do mercado para o setor manufatureiro revela uma expectativa de alta de 0,69% para este ano ante 0,71% prevista na semana passada e de 1,02% de quatro semanas atrás.
Para 2016, as apostas de expansão para a indústria caiu de 2,65% para 2,50%, mesmo patamar apontado quatro semanas antes.
Os economistas mantiveram inalteradas suas estimativas para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB. Para 2015, a mediana das previsões permaneceu em 37,00%, taxa também vista quatro semanas antes.
No caso de 2016, as expectativas ficaram congeladas em 37,40% - no boletim divulgado há um mês a taxa era de 37,75%.
Selic
Depois da alta de 0,50 ponto porcentual da Selic promovida pelo Comitê de Política Monetária (Copom), na semana passada, de acordo com a expectativa majoritária dos analistas, participantes do Relatório Focus praticamente não mexeram em suas projeções para essa variável.
A pesquisa Focus aponta que a taxa básica de juros terminará o ano em 12,50%. Essa previsão de alta total de 0,75 ponto porcentual em 2015 consta do documento há sete semanas.
A Selic média deste ano permaneceu em 12,47% ao ano pela sexta vez seguida, valor bem próximo da taxa efetiva esperada para o fim deste ano.
Para o encerramento de 2016, a mediana das projeções foi mantida em 11,50% pela quarta semana seguida. A Selic média do ano que vem voltou para 11,69% - patamar em que estava um mês atrás - na semana passada, havia subido para 11,73%.
Já os economistas que mais acertam as projeções para o rumo da taxa básica de juros preveem uma elevação bem mais forte do que a pesquisa geral.
Para o grupo Top 5 de médio prazo, a Selic encerrará este ano em 13,00%, como já acreditavam esses analistas na semana passada.
Para o encerramento de 2016, esse grupo projeta uma taxa de 11,75% no lugar do nível de 12,00% apontado na semana passada. Quatro semanas antes, a mediana das previsões para esse indicador era de 11,75% ao ano.
Brasília - Em menos de um mês do novo ano, o mercado financeiro segue com uma posição desanimadora em relação ao crescimento do País em 2015, que vai beirar mais uma vez a estabilidade, segundo analistas do setor privado.
Para o Produto Interno Bruto ( PIB ) deste ano, de acordo com o Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira, 26, manhã pelo Banco Central , a estimativa é de expansão de 0,13% ante taxa de 0,38% apontada no levantamento anterior - há quatro semanas, a aposta era de uma alta este ano de 0,55%.
Já para 2016, a expectativa é mais otimista, mas mesmo assim passou por uma forte deterioração esta semana. A projeção de crescimento de 1,80% da semana anterior foi substituída por uma taxa de 1,54%.
Quatro semanas atrás, a mediana das projeções de crescimento do PIB no ano que vem era de 1,80%.
A produção industrial segue como setor vital para a confecção das previsões para o PIB em 2015 e 2016.
No boletim Focus, a mediana das estimativas do mercado para o setor manufatureiro revela uma expectativa de alta de 0,69% para este ano ante 0,71% prevista na semana passada e de 1,02% de quatro semanas atrás.
Para 2016, as apostas de expansão para a indústria caiu de 2,65% para 2,50%, mesmo patamar apontado quatro semanas antes.
Os economistas mantiveram inalteradas suas estimativas para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB. Para 2015, a mediana das previsões permaneceu em 37,00%, taxa também vista quatro semanas antes.
No caso de 2016, as expectativas ficaram congeladas em 37,40% - no boletim divulgado há um mês a taxa era de 37,75%.
Selic
Depois da alta de 0,50 ponto porcentual da Selic promovida pelo Comitê de Política Monetária (Copom), na semana passada, de acordo com a expectativa majoritária dos analistas, participantes do Relatório Focus praticamente não mexeram em suas projeções para essa variável.
A pesquisa Focus aponta que a taxa básica de juros terminará o ano em 12,50%. Essa previsão de alta total de 0,75 ponto porcentual em 2015 consta do documento há sete semanas.
A Selic média deste ano permaneceu em 12,47% ao ano pela sexta vez seguida, valor bem próximo da taxa efetiva esperada para o fim deste ano.
Para o encerramento de 2016, a mediana das projeções foi mantida em 11,50% pela quarta semana seguida. A Selic média do ano que vem voltou para 11,69% - patamar em que estava um mês atrás - na semana passada, havia subido para 11,73%.
Já os economistas que mais acertam as projeções para o rumo da taxa básica de juros preveem uma elevação bem mais forte do que a pesquisa geral.
Para o grupo Top 5 de médio prazo, a Selic encerrará este ano em 13,00%, como já acreditavam esses analistas na semana passada.
Para o encerramento de 2016, esse grupo projeta uma taxa de 11,75% no lugar do nível de 12,00% apontado na semana passada. Quatro semanas antes, a mediana das previsões para esse indicador era de 11,75% ao ano.