Economia

Focus reduz expansão do PIB para o ano pela 13ª vez

As sucessivas quedas das estimativas para este indicador vêm chamando a atenção até da imprensa internacional


	Indústria: a expectativa para o fraco crescimento pode ser explicada pelas previsões negativas para a indústria
 (Divulgação/Innova)

Indústria: a expectativa para o fraco crescimento pode ser explicada pelas previsões negativas para a indústria (Divulgação/Innova)

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Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2014 às 09h14.

Brasília - Pela 13ª semana consecutiva e às vésperas da divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre do ano, analistas do mercado financeiro revisaram para baixo suas projeções para o desempenho da economia brasileira em 2014.

De acordo com o Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 25, pelo Banco Central, a mediana das estimativas passou de 0,79% para 0,70%. Há quatro semanas, a expectativa era de expansão de 0,90%.

As sucessivas quedas das estimativas para este indicador vêm chamando a atenção até da imprensa internacional. Há cerca de 15 dias, o site do Financial Times destacou que esse movimento contínuo era semelhante à "dança da cordinha", uma referência à dança apresentada pelo grupo É o Tchan onde a cada volta se desce um pouco mais.

Para 2015, porém, a estimativa de expansão ficou estacionada em 1,20% de uma semana para outra. Um mês atrás, a mediana estava em 1,50%.

A expectativa para o fraco crescimento é explicada em grande parte pelas previsões negativas do mercado para o setor industrial. Desta vez, porém, a Focus não trouxe mudanças, mas manteve as taxas negativas para 2014: a mediana das estimativas seguiu em uma retração de 1,76% - estava em -1,15% um mês atrás. Para 2015, porém, a previsão segue em alta de 1,70% como quatro semanas antes.

Os analistas corrigiram também suas estimativas para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB em 2014.

A Focus de hoje aponta uma mediana de 34,99% ante taxa de 34,89% da semana passada. Um mês atrás, estava em 34,85%. Para 2015, segue em 35,00% há 10 semanas.

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