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Focus prevê inflação de 7,93% em 2015

É a 11ª semana consecutiva de piora na projeção da pesquisa

Trabalhador da indústria: somente a produção industrial deve ter contração de 2,19 por cento neste ano (ia_64/Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de março de 2015 às 09h58.

São Paulo - A projeção de economistas de instituições financeiras para a alta do IPCA neste ano se aproximou de 8 por cento com o dólar a mais de 3 reais, enquanto a perspectiva de contração da economia piorou ainda mais depois de o Banco Central deixar de ver a inflação iniciando trajetória de queda em 2015.

A pesquisa Focus do BC divulgada nesta segunda-feira mostrou que a expectativa de alta do IPCA neste ano passou a 7,93 por cento, contra 7,77 por cento na semana anterior, na 11ª semana de piora da projeção.

Somente para os preços administrados a expectativa dos especialistas consultados é de avanço de 12,00 por cento, 0,82 ponto percentual a mais do que antes.

Na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o BC voltou a avaliar que a intensificação dos ajustes de preços relativos --realinhamento dos preços domésticos em relação aos internacionais e realinhamento dos preços administrados em relação aos livres-- tornou o balanço de riscos para a inflação menos favorável, repetindo que os preços deverão continuar elevados este ano.

Além disso, retirou da avaliação o trecho que afirmava que a inflação, "ainda neste ano entra em longo período de declínio".

No Focus, a expectativa para o avanço do IPCA no final de 2016 foi a 5,60 por cento, contra 5,51 por cento na pesquisa anterior, com alta de 5,50 por cento dos administrados, projeção inalterada.

Em relação ao dólar, os economistas consultados passaram a ver a moeda norte-americana a 3,06 reais neste ano, ante 2,95 reais na semana anterior.

Para 2016, a projeção é de 3,11 reais, ante 3 reais antes.

A meta de inflação é de 4,5 por cento com 2 pontos percentuais de tolerância para cima ou para baixo.

No início de março, o Copom manteve o ritmo de aperto monetário, elevando a Selic em 0,50 ponto percentual, para 12,75 por cento ao ano.

Com o cenário de inflação em deterioração, os especialistas consultados no Focus continuam vendo a taxa básica de juros a 13 por cento ao final de 2015, com mais uma alta de 0,25 ponto percentual na reunião de abril.

Para 2016, a mediana das projeções permaneceu em 11,50 por cento.

Já o Top-5 de médio prazo, com os economistas que mais acertam as projeções, elevou a projeção para a Selic neste ano a 13,50 por cento, contra 13 por cento antes, mas manteve a perspectiva para 2016 em 11,50 por cento.

Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) em 2015, a pesquisa aponta projeção de contração de 0,78 por cento, ante queda de 0,66 por cento anteriormente.

Somente a produção industrial deve ter contração de 2,19 por cento neste ano, ante queda de 1,38 por cento prevista anteriormente.

Para 2016 a projeção é de expansão do PIB de 1,30 por cento, 0,10 ponto percentual a menos do que no levantamento anterior.

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São Paulo - A projeção de economistas de instituições financeiras para a alta do IPCA neste ano se aproximou de 8 por cento com o dólar a mais de 3 reais, enquanto a perspectiva de contração da economia piorou ainda mais depois de o Banco Central deixar de ver a inflação iniciando trajetória de queda em 2015.

A pesquisa Focus do BC divulgada nesta segunda-feira mostrou que a expectativa de alta do IPCA neste ano passou a 7,93 por cento, contra 7,77 por cento na semana anterior, na 11ª semana de piora da projeção.

Somente para os preços administrados a expectativa dos especialistas consultados é de avanço de 12,00 por cento, 0,82 ponto percentual a mais do que antes.

Na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o BC voltou a avaliar que a intensificação dos ajustes de preços relativos --realinhamento dos preços domésticos em relação aos internacionais e realinhamento dos preços administrados em relação aos livres-- tornou o balanço de riscos para a inflação menos favorável, repetindo que os preços deverão continuar elevados este ano.

Além disso, retirou da avaliação o trecho que afirmava que a inflação, "ainda neste ano entra em longo período de declínio".

No Focus, a expectativa para o avanço do IPCA no final de 2016 foi a 5,60 por cento, contra 5,51 por cento na pesquisa anterior, com alta de 5,50 por cento dos administrados, projeção inalterada.

Em relação ao dólar, os economistas consultados passaram a ver a moeda norte-americana a 3,06 reais neste ano, ante 2,95 reais na semana anterior.

Para 2016, a projeção é de 3,11 reais, ante 3 reais antes.

A meta de inflação é de 4,5 por cento com 2 pontos percentuais de tolerância para cima ou para baixo.

No início de março, o Copom manteve o ritmo de aperto monetário, elevando a Selic em 0,50 ponto percentual, para 12,75 por cento ao ano.

Com o cenário de inflação em deterioração, os especialistas consultados no Focus continuam vendo a taxa básica de juros a 13 por cento ao final de 2015, com mais uma alta de 0,25 ponto percentual na reunião de abril.

Para 2016, a mediana das projeções permaneceu em 11,50 por cento.

Já o Top-5 de médio prazo, com os economistas que mais acertam as projeções, elevou a projeção para a Selic neste ano a 13,50 por cento, contra 13 por cento antes, mas manteve a perspectiva para 2016 em 11,50 por cento.

Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) em 2015, a pesquisa aponta projeção de contração de 0,78 por cento, ante queda de 0,66 por cento anteriormente.

Somente a produção industrial deve ter contração de 2,19 por cento neste ano, ante queda de 1,38 por cento prevista anteriormente.

Para 2016 a projeção é de expansão do PIB de 1,30 por cento, 0,10 ponto percentual a menos do que no levantamento anterior.

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