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Focus melhor perspectiva para exportações em 2015

A mediana das estimativas para o saldo comercial em 2016 passou de um saldo positivo de US$ 10,51 bilhões para US$ 12 bilhões

Exportações: para 2015, as projeções ficaram estagnadas em um superávit de US$ 5 bilhões (REUTERS/Andres Stapff)
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Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2015 às 10h21.

Brasília - As projeções do mercado financeiro para a balança comercial do próximo ano apresentaram ligeira melhora no Relatório de Mercado Focus divulgado pelo Banco Central , nesta segunda-feira, 9.

A mediana das estimativas para o saldo comercial em 2016 passou de um saldo positivo de US$ 10,51 bilhões para US$ 12 bilhões no período.

Há quatro semanas, essa projeção era menor, de US$ 10,00 bilhões. Para 2015, as projeções ficaram estagnadas em um superávit de US$ 5 bilhões, que era o mesmo montante aguardado um mês antes.

No caso das previsões para a conta corrente, o mercado financeiro manteve a mediana para 2015 de um déficit de US$ 78,00 bilhões da pesquisa passada - quatro semanas antes, estava em US$ 77,40 bilhões.

Já para 2016, a perspectiva de saldo negativo passou de US$ 69,50 bilhões na semana passada para US$ 69,00 bilhões agora. Um mês antes esse número estava em US$ 70 bilhões.

Para esses analistas consultados semanalmente pelo BC, o ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED) será insuficiente para cobrir esse resultado deficitário em 2015, já que a mediana das previsões para esse indicador está em US$ 60,00 bilhões ante US$ 59,20 bilhões da semana passada.

Quatro edições da Focus atrás, a mediana estava em US$ 60,00 bilhões.

Para 2016, a perspectiva é de um volume de entradas de US$ 59,50 bilhões em IED, volume que substituiu a expectativa de US$ 60 bilhões apontada pelo mercado há 20 semanas seguidas.

Selic

Com a continuação da disparada dos preços da inflação corrente e logo depois das mudanças na diretoria do BC anunciadas na semana passada, o mercado financeiro mexeu em suas projeções para o rumo da Selic.

As alterações não foram grandes o suficiente para influenciar as taxas de fim de ano, que permaneceram as mesmas das semanas anteriores, mas já foi vista uma alteração nas taxas médias do ano.

Essa movimentação embute a expectativa de uma alta maior em 2015 e de uma taxa menor ao longo de 2016.

Analistas projetam uma taxa básica de juros de 12,50% em 2015, pela nona semana consecutiva. A Selic média para este ano, no entanto, passou de 12,47% (onde estava estacionada há sete semanas seguidas) para 12,63% ao ano. Para o encerramento de 2016, a mediana das projeções foi mantida em 11,50% pela sexta semana seguida. A Selic média do ano que vem, no entanto, passou de 11,69% ao ano para 11,61%.

Já os economistas que mais acertam as projeções para o rumo da taxa básica de juros preveem uma elevação bem mais forte do que a pesquisa geral.

Para o grupo Top 5 de médio prazo, a Selic encerrará este ano em 13,00%, como já acreditavam esses analistas há três semanas.

Para o encerramento de 2016, esse grupo projeta agora uma taxa de 11,50%, menor do que a mediana de 11,75% ao ano da semana passada.

Câmbio

A mediana das estimativas para o dólar em 2015 ficou congelada em R$ 2,80. A estimativa foi apresentada pela sexta semana seguida.

O dólar médio de 2015 também continuou em R$ 2,73 entre uma semana e outra - um mês antes estava em R$ 2,72.

Para 2016, a mediana das estimativas para o dólar segue estável em R$ 2,90 pela segunda semana consecutiva. Quatro edições anteriores da Focus, a mediana das projeções para o câmbio de 2016 estava em R$ 2,83.

O câmbio médio para o ano que vem ficou estável em R$ 2,82 - há quatro semanas estava em R$ 2,75.

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Brasília - As projeções do mercado financeiro para a balança comercial do próximo ano apresentaram ligeira melhora no Relatório de Mercado Focus divulgado pelo Banco Central , nesta segunda-feira, 9.

A mediana das estimativas para o saldo comercial em 2016 passou de um saldo positivo de US$ 10,51 bilhões para US$ 12 bilhões no período.

Há quatro semanas, essa projeção era menor, de US$ 10,00 bilhões. Para 2015, as projeções ficaram estagnadas em um superávit de US$ 5 bilhões, que era o mesmo montante aguardado um mês antes.

No caso das previsões para a conta corrente, o mercado financeiro manteve a mediana para 2015 de um déficit de US$ 78,00 bilhões da pesquisa passada - quatro semanas antes, estava em US$ 77,40 bilhões.

Já para 2016, a perspectiva de saldo negativo passou de US$ 69,50 bilhões na semana passada para US$ 69,00 bilhões agora. Um mês antes esse número estava em US$ 70 bilhões.

Para esses analistas consultados semanalmente pelo BC, o ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED) será insuficiente para cobrir esse resultado deficitário em 2015, já que a mediana das previsões para esse indicador está em US$ 60,00 bilhões ante US$ 59,20 bilhões da semana passada.

Quatro edições da Focus atrás, a mediana estava em US$ 60,00 bilhões.

Para 2016, a perspectiva é de um volume de entradas de US$ 59,50 bilhões em IED, volume que substituiu a expectativa de US$ 60 bilhões apontada pelo mercado há 20 semanas seguidas.

Selic

Com a continuação da disparada dos preços da inflação corrente e logo depois das mudanças na diretoria do BC anunciadas na semana passada, o mercado financeiro mexeu em suas projeções para o rumo da Selic.

As alterações não foram grandes o suficiente para influenciar as taxas de fim de ano, que permaneceram as mesmas das semanas anteriores, mas já foi vista uma alteração nas taxas médias do ano.

Essa movimentação embute a expectativa de uma alta maior em 2015 e de uma taxa menor ao longo de 2016.

Analistas projetam uma taxa básica de juros de 12,50% em 2015, pela nona semana consecutiva. A Selic média para este ano, no entanto, passou de 12,47% (onde estava estacionada há sete semanas seguidas) para 12,63% ao ano. Para o encerramento de 2016, a mediana das projeções foi mantida em 11,50% pela sexta semana seguida. A Selic média do ano que vem, no entanto, passou de 11,69% ao ano para 11,61%.

Já os economistas que mais acertam as projeções para o rumo da taxa básica de juros preveem uma elevação bem mais forte do que a pesquisa geral.

Para o grupo Top 5 de médio prazo, a Selic encerrará este ano em 13,00%, como já acreditavam esses analistas há três semanas.

Para o encerramento de 2016, esse grupo projeta agora uma taxa de 11,50%, menor do que a mediana de 11,75% ao ano da semana passada.

Câmbio

A mediana das estimativas para o dólar em 2015 ficou congelada em R$ 2,80. A estimativa foi apresentada pela sexta semana seguida.

O dólar médio de 2015 também continuou em R$ 2,73 entre uma semana e outra - um mês antes estava em R$ 2,72.

Para 2016, a mediana das estimativas para o dólar segue estável em R$ 2,90 pela segunda semana consecutiva. Quatro edições anteriores da Focus, a mediana das projeções para o câmbio de 2016 estava em R$ 2,83.

O câmbio médio para o ano que vem ficou estável em R$ 2,82 - há quatro semanas estava em R$ 2,75.

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