Economia

Focus eleva expectativa para crescimento do PIB em 2017

Economistas consultados pelo Banco Central passaram a ver crescimento do Produto Interno Bruto este ano de 0,50 por cento, ante 0,39 por cento anteriormente

Banco Central: para 2018, economistas do Focus continuam projetando expansão de dois por cento (Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Agência Brasil)

Banco Central: para 2018, economistas do Focus continuam projetando expansão de dois por cento (Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Agência Brasil)

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Reuters

Publicado em 4 de setembro de 2017 às 09h22.

São Paulo - A perspectiva para o crescimento da economia em 2017 na pesquisa Focus do Banco Central melhorou depois que o país avançou mais que o esperado no segundo trimestre, houve novas reduções nas projeções para a inflação e expectativa de manutenção do ritmo de corte da Selic nesta semana.

Os economistas consultados na pesquisa divulgada nesta segunda-feira passaram a ver crescimento do Produto Interno Bruto este ano de 0,50 por cento, ante 0,39 por cento anteriormente. Para 2018, a conta continua sendo de expansão de dois por cento.

Na sexta-feira, o IBGE informou que o PIB do segundo trimestre cresceu 0,2 por cento em relação ao primeiro, resultado acima do esperado e que levou a revisões para a expansão deste ano.

Para a inflação, a conta no Focus para a alta do IPCA em 2017 foi reduzida em 0,07 ponto percentual, a 3,38 por cento. Para 2018, a redução foi de 0,02 ponto, para 4,18 por cento. A meta oficial de inflação é de 4,5 por cento, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual, tanto para 2017 quanto para 2018.

A fraqueza da inflação favorece o afrouxamento monetário. O BC se reúne nas próximas terça e quarta-feiras para decidir sobre a política monetária, e a expectativa no Focus é de novo corte de 1 ponto percentual. A taxa está atualmente em 9,25 por cento, após duas reduções de 0,25 ponto, duas de 0,75 ponto e três de 1 ponto.

Para o final deste ano e do próximo, permanecem as expectativas de Selic a 7,25 e 7,50 por cento, respectivamente. Já o grupo que mais acerta as previsões, o Top-5, continua vendo a taxa básica de juros em 7 por cento em ambos os anos.

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